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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Olá pessoal, vim falar neste post sobre o meu aparelho ortodôntico. Tem sete meses que uso e ainda não fiz um vídeo no canal sobre o tratamento. Neste post irei falar tudo sobre aparelho ortodôntico, se doí, quanto custa, como colocar...
Bom, primeiramente você tem que procurar um bom ortodontista, só ele poderá dizer se você tem realmente necessidade de colocar aparelho ou não. Onde faço tratamento eles colocam só se realmente tiver necessidade, caso contrário, não colocam, creio que a maioria dos dentistas são assim. Sei de pessoas que querem colocar aparelho porque acha bonito ou por que alguma amiga (o) usa e acha legal ou por estética, conselho de especialista em usar aparelho: se não tiver necessidade, não coloque!! Esse é meu quarto tratamento com aparelho, praticamente uso desde os 9 anos de idade (tenho 25) se for contar todos os tratamentos ortodônticos...
Por que dei esse conselho: primeiramente, usar aparelho doí um pouco (nada insuportável), segundo gasta dinheiro.
Para iniciar o tratamento e para analisar se você realmente tem necessidade de usar aparelho, após ir no dentista, ele irá pedir um exame para poder ver como está sua arcada dentária. Eu paguei R$110,00 para fazer o exame. Esse exame consiste em radiografia da arcada dentária, fotos da arcada dentária e molde da arcada dentária, esse exame também é conhecido como pasta ortodôntica.
Depois do exame pronto, o dentista irá analisar e te ligará para marcar uma nova consulta, nessa consulta ele irá começar ou não (se não precisar) o tratamento ortodôntico. Não vai achando que você vai sair da clínica já com o aparelho montadinho na sua boca, primeiro o dentista irá ver qual aparelho você vai precisar e então se você precisar do fixo (no meu caso), ele irá colocar primeiramente o separado. Esse separador consiste em borrachinhas que ficam no meio dos seus dentes de traz, irei colocar uma foto ilustrativa do separador.
Bom, primeiramente você tem que procurar um bom ortodontista, só ele poderá dizer se você tem realmente necessidade de colocar aparelho ou não. Onde faço tratamento eles colocam só se realmente tiver necessidade, caso contrário, não colocam, creio que a maioria dos dentistas são assim. Sei de pessoas que querem colocar aparelho porque acha bonito ou por que alguma amiga (o) usa e acha legal ou por estética, conselho de especialista em usar aparelho: se não tiver necessidade, não coloque!! Esse é meu quarto tratamento com aparelho, praticamente uso desde os 9 anos de idade (tenho 25) se for contar todos os tratamentos ortodônticos...
Por que dei esse conselho: primeiramente, usar aparelho doí um pouco (nada insuportável), segundo gasta dinheiro.
Para iniciar o tratamento e para analisar se você realmente tem necessidade de usar aparelho, após ir no dentista, ele irá pedir um exame para poder ver como está sua arcada dentária. Eu paguei R$110,00 para fazer o exame. Esse exame consiste em radiografia da arcada dentária, fotos da arcada dentária e molde da arcada dentária, esse exame também é conhecido como pasta ortodôntica.
Depois do exame pronto, o dentista irá analisar e te ligará para marcar uma nova consulta, nessa consulta ele irá começar ou não (se não precisar) o tratamento ortodôntico. Não vai achando que você vai sair da clínica já com o aparelho montadinho na sua boca, primeiro o dentista irá ver qual aparelho você vai precisar e então se você precisar do fixo (no meu caso), ele irá colocar primeiramente o separado. Esse separador consiste em borrachinhas que ficam no meio dos seus dentes de traz, irei colocar uma foto ilustrativa do separador.
Após colocar os separadores, o dentista irá marcar uma nova data para montar o aparelho, geralmente monta primeiro na parte superior e depois na parte inferior. O tempo até essa nova consulta irá depender de dentista para dentista, pode ser que você já monte o aparelho sem precisar usar o separador ou não. Eu no inicio usei o separador, mas não deu certo de colocar a banda e minha dentista optou por colar o tubo diretamente no dente.
O próximo passo se você necessitar, será colocar a banda e colar o aparelho. A banda serve somente para segurar o fio ortodôntico do seu aparelho. Como disse, isso vai depender do dentista e de cada caso.
Eu não usei a banda.
Banda (o tubo é o que está colado no anel,,,)
Após a cimentação da banda o dentista marca uma nova consulta onde vai ser feita a montagem do aparelho. As vezes o dentista faz a montagem no mesmo dia da colocação da banda ou da colagem do tubo, mas isso depende de dentista para dentista, cada dentista tem seu método.
Aparelho montado
Feito isso começa as manutenções que consiste em consultas para "apertar" o aparelho, nessas consultas escolhemos a cor da borrachinha.
Colocar aparelho requer um cuidado dobrado com a escovação diária dos dentes, com o aparelho facilita o acúmulo de comidas entre os bracts (quadradinhos), por isso a escovação corretamente dos dentes e a utilização diária do fio dental é muito importante não somente para a saúde bucal mas também para a manutenção do aparelho, uma escovação deficiente só prejudica o tratamento, podendo causar cáries, tártaros e problemas de gengivite, entre outros. Todas as vezes que comer tem que escovar os dentes. Outra dica muito importante para quem vai usar aparelho fixo é que não pode comer nada duro, ou seja, bala, chiclete (pode grudar no aparelho), rapadura, pipoca, maça do amor, pé de moleque, torresmo, nada que seja duro pode comer, pois assim os bracts não descolarão.
Por isso que montei meu kit ortodôntico, esse kit consiste em escova de dente normal, escova de dente interdental, passa fio, fio dental, creme dental, cera ortodôntica. A cera ortodôntica lhe ajudará muito no primeiro mês de tratamento, A cera é colocada pelo próprio paciente em cima do "quadradinho" que estiver incomodando (raspando dentro da boca, na buchecha), mas depois de um tempo esses incômodos passam.
A escova interdental, serve para limpar entre um bract e outro. O passa fio lhe auxiliará para passar o fio dental.
Segue abaixo fotos do kit e também do meu tratamento ortodôntico.
Kit Ortodôntico
Escova Interdental
Passa - Fio
Refil escova interdental
Refil Escova Interdental
Cera Ortodôntica
7 meses de tratamento (a foto ficou escura)
Sem aparelho
1 mês
5 mês
Se tiverem mais alguma dúvida sobre aparelho ortodôntico, por favor deixem nos comentários.
Olá pessoal, neste post irei falar um pouco sobre os livros que estou lendo no momento, sobre os próximos que irei ler e os que recomendo.
Tenho vários livros em casa, uma mini biblioteca, pois simplesmente amoooo ler, acho que herdei da minha mãe, ela também ama ler! Minha prima mais velha por parte de mãe também pegou o gosto pela leitura e isso eu acho muito bom! Atualmente estou relendo minha coleção do Harry Potter, particularmente são meus favoritos. Tem bastante coleção para ler em casa que ainda não li, como por exemplo sussuro, marcada.
Atualmente estou terminando o primeiro do Harry Potter, tem algumas passagens do livro que são minhas favoritas como: " Parece um porco de peruca"!
Não sou muito boa em escrever sobre livros, mas ler sim!
Livros que recomendo (que já Li)
- Todos do Harry (in love forever...<3)
- Todos do Crepúsculo
- Caçador de Pipas
- A Culpa é das Estrelas (não li todos do John Green ainda, mas pretendo)
- Diário de um Vampiro
- Enders Game
- A garota da capa vermelha
- Beijada por um anjo (Todooos)
- O morro do ventos uivantes
Em breve farei mais post's sobre os livros!!
Tenho vários livros em casa, uma mini biblioteca, pois simplesmente amoooo ler, acho que herdei da minha mãe, ela também ama ler! Minha prima mais velha por parte de mãe também pegou o gosto pela leitura e isso eu acho muito bom! Atualmente estou relendo minha coleção do Harry Potter, particularmente são meus favoritos. Tem bastante coleção para ler em casa que ainda não li, como por exemplo sussuro, marcada.
Atualmente estou terminando o primeiro do Harry Potter, tem algumas passagens do livro que são minhas favoritas como: " Parece um porco de peruca"!
Não sou muito boa em escrever sobre livros, mas ler sim!
Livros que recomendo (que já Li)
- Todos do Harry (in love forever...<3)
- Todos do Crepúsculo
- Caçador de Pipas
- A Culpa é das Estrelas (não li todos do John Green ainda, mas pretendo)
- Diário de um Vampiro
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- A garota da capa vermelha
- Beijada por um anjo (Todooos)
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Em breve farei mais post's sobre os livros!!
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Olá pessoal, neste post irei falar um pouco sobre o concurso de desenho da ABRASTA - Associação Brasileira de Talassemia.
Todo ano é realizado um concurso de desenho voltado para pacientes com talassemia, nesse concurso tem premiação para 1, 2 e 3 colocado de cada categoria (dividido por idades), esse concurso visa não somente a competição, mas sim o jeito em que a criança ou adolescente, jovem, vê o seu tratamento da talassemia, é uma forma de expressar os sentimentos em forma de desenho.
Os temas são coração e borboleta e guerreiros do ferro.
Para participar, o paciente ou responsável (quando de menor) tem que preencher uma ficha disponível no site da ABRASTA para download e enviar juntamente com o desenho para a associação (deixarei endereço e telefone no fim do post), pode ser enviado até dois desenhos por paciente!
Todo ano é realizado um concurso de desenho voltado para pacientes com talassemia, nesse concurso tem premiação para 1, 2 e 3 colocado de cada categoria (dividido por idades), esse concurso visa não somente a competição, mas sim o jeito em que a criança ou adolescente, jovem, vê o seu tratamento da talassemia, é uma forma de expressar os sentimentos em forma de desenho.
Os temas são coração e borboleta e guerreiros do ferro.
Para participar, o paciente ou responsável (quando de menor) tem que preencher uma ficha disponível no site da ABRASTA para download e enviar juntamente com o desenho para a associação (deixarei endereço e telefone no fim do post), pode ser enviado até dois desenhos por paciente!
Participe e concorra a prêmios como bicicletas, tablet, micro system e muito mais...
O concurso
O 12º Concurso de Arte Guerreiros do Ferro é internacional, e realizado no Brasil pela ABRASTA - Associação Brasileira de Talassemia em parceria com a ApoPharma.
O concurso premiará pacientes de talassemia em três categorias, divididas por faixa etária: de 4 a 8 anos, de 9 a 15 anos, e acima de 15 anos.*
É muito fácil participar, basta seguir o regulamento.
*O concurso tem duas etapas de premiação, uma nacional e outra internacional. Nesta última só concorrerão participantes de até 18 anos.
Regulamento
1) Público-alvo
Pacientes de talassemia acima de 4 anos.
2) Temas para o desenho
- Guerreiros do Ferro
- Corações e Borboletas
3) Desenhos
Faça um desenho sobre um dos temas (item 2) e envie junto com o formulário deste folder preenchido. Atenção: cada participante poderá inscrever até dois desenhos.
4) Materiais e formato
Você pode usar qualquer tipo de material. O desenho deve ter um tamanho mínimo de 21 x 28 cm e máximo de 28 x 43cm (sulfite A4 ou A3), e ser feito na horizontal.
5) Prazo de entrega
O prazo de entrega dos trabalhos é 1º de fevereiro de 2016 (último dia válido para carimbo do correio).
Envie para a sede da ABRASTA: Rua Pamplona, 518 / 5º andar – Jardim Paulista CEP: 01405-000 – São Paulo – SP
Premios*
4 a 8 anos
1º lugar
• Bicicleta
2º lugar
• Jogos Educativos / Boneca
3º lugar
• Mochila escolar
9 a 15 anos
1º lugar
• Bicicleta
2º lugar
• Micro System
3º lugar
• Mochila escolar
Acima de 15 anos
1º lugar
• Câmera Digital
2º lugar
• Celular
3º lugar
• Mochila escolar
Importante:
Os desenhos não serão devolvidos e podem ser utilizados em peças de futuros eventos sobre talassemia e demais materiais da ABRASTA.
Mas isso não é tudo! Você terá a chance de ter seu desenho exibido em um calendário internacional. No último ano, um brasileiro representou nosso país!
FONTE: Site ABRASTA
Segue abaixo o site para baixar o formulário, o endereço da associação já está na postagem.
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Comigo está tudo ótimo!! Venho hoje com um post muito aguardado por mim e para os leitores do blog, o meu material escolar de 2016. Sei que está muito cedo (minhas aulas começam final de fevereiro - 29), porém como tenho outras coisas para resolver, resolvi já comprar os materiais e ficar livre desse compromisso, resolvi comprar os materiais agora pois em Janeiro sobe muito e as livrarias e papelarias ficam lotadas e mal dá para você escolher com calma.
Algumas coisas estou reaproveitando do ano passado, como por exemplo canetas, lapiseiras, régua, tesoura, etc.
Não postarei item a item, pois o post ficará muito longo, darei uma pincelada nos principais itens como mochila, estojo, caderno e agenda, mas mostrarei algumas coisas do estojo no vídeo do post que deixarei o link no final desta postagem, espero que gostem. Também deixarei o link de alguns produtos que comprei pela internet.
Esse ano de 2016 voltarei para finalizar o Curso Técnico em Química que estava cursando até julho desse ano, tive que trancar por motivos pessoais e também por causa do curso de maquiadora (os horários não batiam), por isso resolvi trancar e terminar o de maquiador e agora estou voltando para concluir o téc. em química. Se vocês quiserem um post falando só sobre o curso técnico em química, deixe aqui nos comentários que farei com maior prazer (post no blog e vídeo no canal)
Sem mais delongas, vamos começar!!
Vou começar pelo caderno. Pesquisei em bastante papelaria em minha cidade, porém não encontrei o que queria e nem barato. O que achei parecido foi no Hipermercado Angeloni, mas estava R$54,00 o que achei muito caro para um caderno. Pesquisando na internet encontrei o caderno que queria e por um preço ótimo, R$24,90 no site da Kalunga. O caderno é de 20 matérias, resolvi usar caderno esse ano pois usei fichário e não me adaptei muito, ficou uma bagunça total!! Optei por um caderno de 20 matérias para poder durar pelo menos um ano inteiro, já que tem matérias que escrevo mais que as outras.
O caderno é da marca Spiral, vilões Disney, do gato risonho (não sei escrever o nome dele corretamente), segue foto dele!
Algumas coisas estou reaproveitando do ano passado, como por exemplo canetas, lapiseiras, régua, tesoura, etc.
Não postarei item a item, pois o post ficará muito longo, darei uma pincelada nos principais itens como mochila, estojo, caderno e agenda, mas mostrarei algumas coisas do estojo no vídeo do post que deixarei o link no final desta postagem, espero que gostem. Também deixarei o link de alguns produtos que comprei pela internet.
Esse ano de 2016 voltarei para finalizar o Curso Técnico em Química que estava cursando até julho desse ano, tive que trancar por motivos pessoais e também por causa do curso de maquiadora (os horários não batiam), por isso resolvi trancar e terminar o de maquiador e agora estou voltando para concluir o téc. em química. Se vocês quiserem um post falando só sobre o curso técnico em química, deixe aqui nos comentários que farei com maior prazer (post no blog e vídeo no canal)
Sem mais delongas, vamos começar!!
Vou começar pelo caderno. Pesquisei em bastante papelaria em minha cidade, porém não encontrei o que queria e nem barato. O que achei parecido foi no Hipermercado Angeloni, mas estava R$54,00 o que achei muito caro para um caderno. Pesquisando na internet encontrei o caderno que queria e por um preço ótimo, R$24,90 no site da Kalunga. O caderno é de 20 matérias, resolvi usar caderno esse ano pois usei fichário e não me adaptei muito, ficou uma bagunça total!! Optei por um caderno de 20 matérias para poder durar pelo menos um ano inteiro, já que tem matérias que escrevo mais que as outras.
O caderno é da marca Spiral, vilões Disney, do gato risonho (não sei escrever o nome dele corretamente), segue foto dele!
Frente
Dentro
Dentro
Não tirei foto das folhas, pois são bem simples e no vídeo mostrarei mais detalhes.
Agora vamos a mochila, esse ano (2016) não deu para reutilizar a mochila do ano passado, pois a mesma acabou rasgando em baixo de tanto peso então tive que comprar outra. Sempre tive o sonho de ter uma mochila da imaginarium, porém as mesmas custam em média de R$290,00, achei muito caro apesar da qualidade que são ótimas e duram bastante. Pesquisei muito em papelarias na minha cidade, porém não achei nada a meu agrado e resolvi partir para a internet e achei a mochila que eu queria, do tamanho excelente para caber todos os meus materiais e LINDA. Comprei ela no mercado livre e paguei R$39,90 fora o frete. Ela é simplesmente linda e do jeito que queria, no vídeo mostrarei mais detalhes.
Segue foto da mochila
Obs: peguei essa foto do site da mochila.
Vamos ao estojo, esse meu estojo tenho desde 2012, ganhei de presente da minha mãe e na época não foi muito barato, ela pagou aproximadamente R$200,00. Estou reutilizando ele desde 2012 pois ele é um estojo que foi caro e é muito bom, muito espaçoso cabe bastante coisa (bastante mesmo) e está como novo. Não sei onde minha mãe comprou, porém se eu achar algum link de loja que tenha o mesmo modelo postarei aqui. O estojo é da Kippling, a foto é semelhante ao meu estojo (peguei de site na internet). Para meu azar, perdi o chaveiro de macaco que vinha junto... :'(
Segue foto do estojo
Agenda: A agenda eu estou reutilizando uma que ganhei da minha prima, ela é do ano de 2012! Sei que está meia velhinha (ano), mas ela está totalmente limpa, sem nenhuma folha usada, então para economizar resolvi utilizar ela. A foto abaixo estará várias, mas a minha é a primeira de cima (preta)
Cola: Item não muito essencial, porém necessário em algumas vezes. Meu curso não utilizamos cola para algum trabalho, porém sempre gosto de ter no estojo para alguma necessidade como colar folhas (atividades, textos, etc) no caderno. Quando utilizava fichário, eu furava as folhas e colocava na matéria, mas com caderno as vezes eu colo. A cola que comprei é em bastão, acho que faz menos meleca na hora de usar. Comprei na livrarias Curitiba e paguei R$3,00
Folha de fichário: tem uma explicação!! Mesmo não usando fichário, resolvi comprar esse ano para poder utilizar em atividades dadas em sala, as vezes os professores passam atividades em sala e pedem para pegar uma folha do caderno para resolver as questões, assim resolvi comprar as folhas para fichário para usar quando tiver atividade, assim economizo folha do caderno. Peguei essa dica em um dos vídeos que assisti de material escolar.
Comprei na livrarias Curitiba e paguei R$11,90
Tem outros materiais escolares que utilizo como tesoura, marca texto, canetas, corretivo, lapiseira, lápis, apontador, compasso, régua, pasta para guardar as atividades, pasta para entregar os trabalhos, etc. Não mostrarei aqui, pois o post vai ficar longo demais se eu mostrar item a item, porém estará no vídeo do canal.
Abaixo segue os link's dos materiais escolares que comprei pela internet e do estojo, em breve colocarei o do vídeo. Aguardem
Uma dica: se forem comprar algum material escolar no site da Kalunga, pede envio via correio, porque se for pela transportadora pode se preparar para esperar um século (eles atrasam na entrega dando várias desculpas...affs)
Vídeo no canal do blog: Meu Material Escolar 2016
Caderno: Caderno Vilões Disney
Mochila: Mochila lona
Estojo: Estojo Azul Marinho (allbags)
Estojo Rosa (allbags)
Estojo Cinza Xadrez (Kippling loja oficial)
Estojo Cinza Xadrez (Mercado Livre)
OBS: os estojos são o mesmo preço, R$239,00 o que muda é somente a cor e o site, o allbags é revendedor autorizado, tem o da loja oficial da marca e tem a do mercado livre, eu particularmente se fosse comprar compraria do ML pela facilidade de pagamento (parcela em até 12x ), a loja oficial da marca parcela no máximo em 4x e a allbags parcelam em 4x também!
OBS 2: se forem comprar pelo mercado livre, sempre olhem a qualificação do vendedor, isso conta muito na hora de comprar, pois vendedor com qualificação ruim é certeza que pode ter problemas com a compra.
Assim que o vídeo for lançado no canal, colocarei neste post o link...aguardem!!
Em breve muitas novidades vão rolar no blog, vai ter post's e vídeos toda a semana, com sorteio, e muitas novidades. As vezes irei sair um pouco do título do blog (tudo sobre talassemia), pois a vida não gira em torno somente de doença! Se preparem, novidades em breve...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Conheça a história da Fernanda, paciente que conseguiu uma nova bombinha depois de batalhar, e muito, por essa conquista.
Meu nome é Fernanda Rebeque Rebello, sou de Maringá, Paraná, e tenho 23 anos. Quando nasci, era um bebê normal, e não apresentava nenhum sinal de que pudesse ter talassemia. Mas, aos seis meses, meus pais contam que comecei a apresentar uma palidez inexplicável. Por acharem muito estranho, eles me levaram ao pediatra. Inicialmente escutaram que não passava de uma simples anemia e só me foi receitado sulfato ferroso. Com este tratamento piorei muito e meus pais foram indicados a procurar um hematologista.
Primeiramente, passei com o Dr. Paulo Moia Guirello. Depois, fui encaminhada para o Hospital Pequeno Príncipe, onde comecei a ser acompanhada pelos doutores Giorgio Baldanzi e Edna Carbone. Lá, realizaram diversos exames e então veio o diagnóstico: talassemia major. Passei a realizar as transfusões de sangue periódicas, que hoje são feitas a cada 30 dias, no Hemocentro Regional de Maringá.
Minha quelação é feita com Desferal (e ferriprox) e recentemente enfrentei um problema bem grave. Minha bombinha, utilizada para aplicar o medicamento, parou de funcionar. Resolvi mandar um email direto ao fabricante, para pedir uma doação de um novo aparelho, e obtive a resposta que eles me mandariam. Fiquei muito feliz com a notícia, mas como nem tudo na vida é um mar de rosas, minha bombinha ficou retida na ANVISA. Entrei em desespero, pois este medicamento é fundamental para minha qualidade de vida e, sem a bombinha, não consigo aplicá-lo. Na hora mandei um email para eles, solicitando a liberação. Também pedi apoio para a Abrasta.
Com a ajuda de todos, recebi um email dizendo que a bombinha havia sido liberada. Foi uma alegria! Convidada pela Dra. Silma de Melo, do Ministério da Saúde, participei do HEMO 2013, evento que reúne os principais especialistas em doenças do sangue do Brasil e do mundo. Na reunião do CAT, falei sobre como foi essa conquista. Neste espaço, quero agradecer a Deus e a dois anjos, a Dra. Silma e toda equipe ABRASTA, por me ajudarem em todas essas vitórias.
Fonte: info ABRASTA; EDIÇÃO 28; ANO 9; Novembro e Dezembro 2013; página 9
Meu nome é Fernanda Rebeque Rebello, sou de Maringá, Paraná, e tenho 23 anos. Quando nasci, era um bebê normal, e não apresentava nenhum sinal de que pudesse ter talassemia. Mas, aos seis meses, meus pais contam que comecei a apresentar uma palidez inexplicável. Por acharem muito estranho, eles me levaram ao pediatra. Inicialmente escutaram que não passava de uma simples anemia e só me foi receitado sulfato ferroso. Com este tratamento piorei muito e meus pais foram indicados a procurar um hematologista.
Primeiramente, passei com o Dr. Paulo Moia Guirello. Depois, fui encaminhada para o Hospital Pequeno Príncipe, onde comecei a ser acompanhada pelos doutores Giorgio Baldanzi e Edna Carbone. Lá, realizaram diversos exames e então veio o diagnóstico: talassemia major. Passei a realizar as transfusões de sangue periódicas, que hoje são feitas a cada 30 dias, no Hemocentro Regional de Maringá.
Minha quelação é feita com Desferal (e ferriprox) e recentemente enfrentei um problema bem grave. Minha bombinha, utilizada para aplicar o medicamento, parou de funcionar. Resolvi mandar um email direto ao fabricante, para pedir uma doação de um novo aparelho, e obtive a resposta que eles me mandariam. Fiquei muito feliz com a notícia, mas como nem tudo na vida é um mar de rosas, minha bombinha ficou retida na ANVISA. Entrei em desespero, pois este medicamento é fundamental para minha qualidade de vida e, sem a bombinha, não consigo aplicá-lo. Na hora mandei um email para eles, solicitando a liberação. Também pedi apoio para a Abrasta.
Com a ajuda de todos, recebi um email dizendo que a bombinha havia sido liberada. Foi uma alegria! Convidada pela Dra. Silma de Melo, do Ministério da Saúde, participei do HEMO 2013, evento que reúne os principais especialistas em doenças do sangue do Brasil e do mundo. Na reunião do CAT, falei sobre como foi essa conquista. Neste espaço, quero agradecer a Deus e a dois anjos, a Dra. Silma e toda equipe ABRASTA, por me ajudarem em todas essas vitórias.
Fonte: info ABRASTA; EDIÇÃO 28; ANO 9; Novembro e Dezembro 2013; página 9
E vamos para mais um post, esse está um tanto atrasadooooo!! Não sei se falei algo sobre a conferência do ano passado, mas se falei me perdoem, aqui vai um reforço do que já foi dito, se não foi falado, me perdoem pelo atraso!
Nos dias 8,9 e 10 de Maio, na cidade de São Paulo, aconteceu a VIII Conferência de Talassemia. Realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ABRASTA, o evento teve como objetivo promover a discussão e esclarecimento sobre os principais avanços no tratamento em todo o país.
Mais de 200 pessoas estiveram presentes, entre elas 70 pacientes vindos de diversas cidades do Brasil.
O Congresso teve início co a palestra da Dra. Silma Melo, responsável pelo Assessoramento Técnico às Talassemias do Ministério da Saúde, que falou sobre a Comissão de Assessoramento Técnico às Talassemias (CAT) e o Plano de Ação do Ministério da Saúde.
Dentre as ações idealizadas ainda para 2014 está o projeto para que se torne mais acessível a aquisição da bomba de infusão no Brasil. Por enquanto, o paciente precisa entrar com ação judicial ara obtê-la, já que o aparelho não é fabricado no país. Porém, infelizmente, há demora na entrega, mesmo com a urgência que o tratamento da talassemia demanda.
O Ministério da Saúde também planeja oficializar o cadastro nacional dos portadores de talassemia, além de capacitar os profissionais da área médica e multidisciplinar para que tenham condições de diagnosticar precocemente a patologia.
"Trabalhamos incessantemente para que possamos possibilitar a todos um melhor tratamento. Mas aproveito a oportunidade para dizer que de nada adianta toda essa estrutura que planejamos criar se o paciente não tiver autocuidado. É fundamental que haja adesão ao tratamento", frisou Dra. Silma.
A Dra. Mônica Veríssimo, hematologista do Centro Infantil Boldrini, falou sobre o Protocolo de Quelação. Voltado para os especialistas, ela oferece diretrizes para o controle clínico da talassemia, possibilitando melhor qualidade de vida a todos os pacientes.
Em sua apresentação também comentou que a ressonância magnética com o T2* é fundamental no tratamento da sobrecarga de ferro. "Devemos batalhar para que todos os pacientes tenham acesso a esse exame e para que a terapia quelante aconteça de forma individualizada. Mas aos poucos conseguiremos mudar a situação no Brasil", comentou.
Dando sequência, foi a vez do Dr. Vasili Berdoukas, hematologista do Children's Hospital of Los Angeles, nos Estados Unidos, apresentar o tema "Terapia combinada".
Em sua palestra, comentou que a quelação de ferro combinada pode trazer melhores resultados na retirada do ferro de órgãos importantes, como o coração. Também falou sobre os novos estudos realizados em crianças com talassemia, que mostraram ser possível ter sobrecarga de ferro antes dos 10 anos de idade.
"As ressonâncias são essenciais desde cedo. Um estudo na Grécia mostrou que o risco de morte devido aos problemas cardíacos é muito menor nos pacientes que realizam o exame. Então aproveito para frisar que os quelantes só funcionam quando usados, portanto não se esqueçam de fazer o tratamento", alertou.
O tema da quinta palestra do dia, "Manejo dos eventos adversos na quelação de ferro", foi apresentado pela Dra. Sandra Loggetto, do Centro de Hematologia de São Paulo. Ela abordou cada um dos quelantes e os principais efeitos colaterais que podem trazer aos pacientes. O Desferal pode causar perda auditiva e, nas crianças, problemas no crescimento. Já o Ferriprox pode motivar em 3,3% dos pacientes a neutropenia, aumentando o risco de infecções graves. O uso do Exjade, por sua vez, pode provocar alterações renais, além de vômitos, diarreia e dores abdominais.
"Tanto os médicos, quanto os pacientes, precisam ficar atentos a qualquer alteração no corpo. Somente com exames poderemos constatar se há ligação entre os sinais que surgirem e o tratamento", explicou a Dra. Sandra. Para falar sobre "Talassemia e o Coração", uma participação diretamente de Londres - Dr. John Malcom Walker, da University College London Hospital. Segundo ele, a sobrecarga cardíaca sem dúvida é a que mais preocupa. "Além da ressonância, é importante que na rotina de exames do paciente esteja o eletrocardiograma. Ele pode detectar quais os problemas cardíacos originados devido ao excesso de ferro".
A ressonância também foi abordada pelo Dr. Juliano de Lara, cardiologista ligado ao Hemocentro da UNICAMP e membro do Comitê Científico Médico da ABRASTA. Além de mostrar sua importância e salientar que, no Brasil, temos profissionais e centros capacitados para a realização do exame, ele apresentou o Projeto AID, que tem por objetivo permitir o acesso aos pacientes com sobrecarga de ferro á ressonância magnética.
Até o final de junho (2014) acontecerá um multirão em Belo Horizonte, Campinas, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Serão realizados 300 exames, e sem custo algum para o paciente. (Foram realizados os 300 exames, como disse esse post está supeeeeeeeeeeeer atrasado)
Já no segundo dia do evento, a Dra. Sandra Almeida, psicóloga do Centro Infantil Boldrini, falou sobre o olhar da psicologia no tratamento da talassemia. Todo o trabalho desenvolvido tem a finalidade de acolher, identificar os fatores emocionais de risco e oferecer ações terapêuticas para orientar e dar o suporte necessário. "Quando identificamos as demandas, são realizados atendimentos aos pacientes no período das transfusões, dando sequência nos seus retornos que costumam ter o intervalo de 20/21 dias, configurando atendimentos regulares, que podem ser individuais ou em grupo. Dessa maneira, notamos mudanças positivas no comportamento dos pacientes", explica.
O Dr. Nelson Hamerschlak, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, falou sobre transplante de medula óssea na talassemia e os seus riscos. Em tese, todos os pacientes podem ser beneficiar com este procedimento, porém estudos sugerem que o perfil ideal é aquele com menos de 16 anos e que tenha doador 100% compatível. Para fechar o evento, os pacientes tiveram a oportunidade de falar diretamente com os médicos do Comitê Científico da ABRASTA e com os representantes da CAT, além de tirarem suas dúvidas a respeito de seus direitos com a advogada da associação, Andréa Bento.
"O trabalho da ABRASTA tem possibilitado importantes conquistas em prol de nós, pacientes. A criação da CAT, em parceria com o Ministério da Saúde, é um exemplo. Com essa Comissão, podemos discutir todas as melhorias necessárias e coloca-las em prática. A obrigatoriedade do NAT em todas as bolsas de sangue também deve ser citada. Depois de muito esforço e milhares de assinaturas, agora todos têm acesso a um sangue mais seguro", disse Merula Steagall, presidente da organização. E completou: "Durante toda minha vida, vivi com pressa, achando que não daria tempo de realizar meus sonhos. Mas com todos os avanços no tratamento, está dando tempo para tudo e vou continuar nessa luta".
Reportagem por: Tatiane Mota
Fonte: info Abrasta; edição 30; ano 9; Jun_Jul_Ago 14; páginas 8 e 9
Nos dias 8,9 e 10 de Maio, na cidade de São Paulo, aconteceu a VIII Conferência de Talassemia. Realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ABRASTA, o evento teve como objetivo promover a discussão e esclarecimento sobre os principais avanços no tratamento em todo o país.
Mais de 200 pessoas estiveram presentes, entre elas 70 pacientes vindos de diversas cidades do Brasil.
O Congresso teve início co a palestra da Dra. Silma Melo, responsável pelo Assessoramento Técnico às Talassemias do Ministério da Saúde, que falou sobre a Comissão de Assessoramento Técnico às Talassemias (CAT) e o Plano de Ação do Ministério da Saúde.
Dentre as ações idealizadas ainda para 2014 está o projeto para que se torne mais acessível a aquisição da bomba de infusão no Brasil. Por enquanto, o paciente precisa entrar com ação judicial ara obtê-la, já que o aparelho não é fabricado no país. Porém, infelizmente, há demora na entrega, mesmo com a urgência que o tratamento da talassemia demanda.
O Ministério da Saúde também planeja oficializar o cadastro nacional dos portadores de talassemia, além de capacitar os profissionais da área médica e multidisciplinar para que tenham condições de diagnosticar precocemente a patologia.
"Trabalhamos incessantemente para que possamos possibilitar a todos um melhor tratamento. Mas aproveito a oportunidade para dizer que de nada adianta toda essa estrutura que planejamos criar se o paciente não tiver autocuidado. É fundamental que haja adesão ao tratamento", frisou Dra. Silma.
A Dra. Mônica Veríssimo, hematologista do Centro Infantil Boldrini, falou sobre o Protocolo de Quelação. Voltado para os especialistas, ela oferece diretrizes para o controle clínico da talassemia, possibilitando melhor qualidade de vida a todos os pacientes.
Em sua apresentação também comentou que a ressonância magnética com o T2* é fundamental no tratamento da sobrecarga de ferro. "Devemos batalhar para que todos os pacientes tenham acesso a esse exame e para que a terapia quelante aconteça de forma individualizada. Mas aos poucos conseguiremos mudar a situação no Brasil", comentou.
Dando sequência, foi a vez do Dr. Vasili Berdoukas, hematologista do Children's Hospital of Los Angeles, nos Estados Unidos, apresentar o tema "Terapia combinada".
Em sua palestra, comentou que a quelação de ferro combinada pode trazer melhores resultados na retirada do ferro de órgãos importantes, como o coração. Também falou sobre os novos estudos realizados em crianças com talassemia, que mostraram ser possível ter sobrecarga de ferro antes dos 10 anos de idade.
"As ressonâncias são essenciais desde cedo. Um estudo na Grécia mostrou que o risco de morte devido aos problemas cardíacos é muito menor nos pacientes que realizam o exame. Então aproveito para frisar que os quelantes só funcionam quando usados, portanto não se esqueçam de fazer o tratamento", alertou.
O tema da quinta palestra do dia, "Manejo dos eventos adversos na quelação de ferro", foi apresentado pela Dra. Sandra Loggetto, do Centro de Hematologia de São Paulo. Ela abordou cada um dos quelantes e os principais efeitos colaterais que podem trazer aos pacientes. O Desferal pode causar perda auditiva e, nas crianças, problemas no crescimento. Já o Ferriprox pode motivar em 3,3% dos pacientes a neutropenia, aumentando o risco de infecções graves. O uso do Exjade, por sua vez, pode provocar alterações renais, além de vômitos, diarreia e dores abdominais.
"Tanto os médicos, quanto os pacientes, precisam ficar atentos a qualquer alteração no corpo. Somente com exames poderemos constatar se há ligação entre os sinais que surgirem e o tratamento", explicou a Dra. Sandra. Para falar sobre "Talassemia e o Coração", uma participação diretamente de Londres - Dr. John Malcom Walker, da University College London Hospital. Segundo ele, a sobrecarga cardíaca sem dúvida é a que mais preocupa. "Além da ressonância, é importante que na rotina de exames do paciente esteja o eletrocardiograma. Ele pode detectar quais os problemas cardíacos originados devido ao excesso de ferro".
A ressonância também foi abordada pelo Dr. Juliano de Lara, cardiologista ligado ao Hemocentro da UNICAMP e membro do Comitê Científico Médico da ABRASTA. Além de mostrar sua importância e salientar que, no Brasil, temos profissionais e centros capacitados para a realização do exame, ele apresentou o Projeto AID, que tem por objetivo permitir o acesso aos pacientes com sobrecarga de ferro á ressonância magnética.
Até o final de junho (2014) acontecerá um multirão em Belo Horizonte, Campinas, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Serão realizados 300 exames, e sem custo algum para o paciente. (Foram realizados os 300 exames, como disse esse post está supeeeeeeeeeeeer atrasado)
Já no segundo dia do evento, a Dra. Sandra Almeida, psicóloga do Centro Infantil Boldrini, falou sobre o olhar da psicologia no tratamento da talassemia. Todo o trabalho desenvolvido tem a finalidade de acolher, identificar os fatores emocionais de risco e oferecer ações terapêuticas para orientar e dar o suporte necessário. "Quando identificamos as demandas, são realizados atendimentos aos pacientes no período das transfusões, dando sequência nos seus retornos que costumam ter o intervalo de 20/21 dias, configurando atendimentos regulares, que podem ser individuais ou em grupo. Dessa maneira, notamos mudanças positivas no comportamento dos pacientes", explica.
O Dr. Nelson Hamerschlak, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, falou sobre transplante de medula óssea na talassemia e os seus riscos. Em tese, todos os pacientes podem ser beneficiar com este procedimento, porém estudos sugerem que o perfil ideal é aquele com menos de 16 anos e que tenha doador 100% compatível. Para fechar o evento, os pacientes tiveram a oportunidade de falar diretamente com os médicos do Comitê Científico da ABRASTA e com os representantes da CAT, além de tirarem suas dúvidas a respeito de seus direitos com a advogada da associação, Andréa Bento.
"O trabalho da ABRASTA tem possibilitado importantes conquistas em prol de nós, pacientes. A criação da CAT, em parceria com o Ministério da Saúde, é um exemplo. Com essa Comissão, podemos discutir todas as melhorias necessárias e coloca-las em prática. A obrigatoriedade do NAT em todas as bolsas de sangue também deve ser citada. Depois de muito esforço e milhares de assinaturas, agora todos têm acesso a um sangue mais seguro", disse Merula Steagall, presidente da organização. E completou: "Durante toda minha vida, vivi com pressa, achando que não daria tempo de realizar meus sonhos. Mas com todos os avanços no tratamento, está dando tempo para tudo e vou continuar nessa luta".
Reportagem por: Tatiane Mota
Fonte: info Abrasta; edição 30; ano 9; Jun_Jul_Ago 14; páginas 8 e 9
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Comigo está tudo bem, graças a Deus. Sei que sumi novamente mas como sempre tem motivo: correria do chá de cozinha da minha prima e agora correria para os preparativos do casamento (vestido, calçado, etc) fora que fui para Curitiba fazer exame de ressonância magnética.
Vamos ao post de hoje
A importante notícia foi dada no dia 12 de Novembro de 2013, durante o HEMO 2013. Agora é lei: todo sangue coletado no país deverá ser testado com o NAT, exame que oferece uma segurança 84% maior que os outros testes quanto à contaminação pelo vírus das Hepatites "B" e "C" e é 68% mais seguro em relação à contaminação pelo vírus da AIDS (HIV), diminuindo o tempo entre a contaminação do doador e sua detecção no sangue, período denominado "janela imunológica".
Segundo o Dr. Giorgio Baldanzi, Diretor Médico do HEMOBANCO da cidade de Curitiba e membro do Comitê Científico Médico da ABRASTA, a segurança das transfusões de sangue depende da sensibilidade dos testes de detecção de anticorpos e antígenos no doador.
Com os testes utilizados até então, a detecção do HIV pela janela imunológica era de cerca de 15 dias e da Hepatite C, 45 dias. Com o teste NAT, a janela imunológica do HIV cai para sete dias e Hepatite C, dez dias. A tecnologia para a detecção da Hepatite B com o NAT chegará ao Brasil em 2014.
Sua obrigatoriedade na rede pública de saúde é esperada a mais de 11 anos. A ABRASTA se dedicou muito para também garantir que esta segurança estivesse disponível a todos os portadores de talassemia do país.
Em 2012, inclusive, a Associação realizou pelo segundo ano consecutivo o Manifesto NAT, assinado por mais de cinco mil pessoas e entregue em mãos ao ministro da saúde, Alexandre Padilha.
"Esta posição do Ministério da Saúde era aguardada pelos pacientes, profissionais e serviços de hemoterapia há muito tempo. Agora, com todo o sangue testado, a população passa a ter a certeza de que tudo está sendo feito para evitar a transmissão de algum vírus que venha a comprometer sua saúde e, consequentemente, sua vida", disse o Dr. Giorgio. E completa: "embora o risco ainda exista, na medida que ele seja cada vez menor, traz mais tranquilidade para todos aqueles que necessitam ou virão necessitar de transfusões"
Produção Nacional
Desde 2011, o NAT está em fase de implementação e é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a produção do NAT no país deve gerar uma economia anual estimada em R$100 Milhões.
Mudanças para os doadores de sangue
Nesta mesma data, também foi anunciada que a idade para a doação de sangue será ampliada de 67 para 69 anos,aumentando em dois milhões o público potencial de doadores. Em 2012, pessoas a partir de 16 anos também passaram a fazer parte de possíveis doadores voluntários.
Atualmente, são coletadas 3,6 milhões de bolsas por ano no Brasil, que correspondem a 1,8% da população. Mas, segundo o Ministério da Saúde, é importante que este número chegue aos 3%.
FONTE: INFOABRASTA - Edição 28 - Ano 9 - Novembro e Dezembro 2013 - Página: 8 - Por Tatiane Mota
Vamos ao post de hoje
A importante notícia foi dada no dia 12 de Novembro de 2013, durante o HEMO 2013. Agora é lei: todo sangue coletado no país deverá ser testado com o NAT, exame que oferece uma segurança 84% maior que os outros testes quanto à contaminação pelo vírus das Hepatites "B" e "C" e é 68% mais seguro em relação à contaminação pelo vírus da AIDS (HIV), diminuindo o tempo entre a contaminação do doador e sua detecção no sangue, período denominado "janela imunológica".
Segundo o Dr. Giorgio Baldanzi, Diretor Médico do HEMOBANCO da cidade de Curitiba e membro do Comitê Científico Médico da ABRASTA, a segurança das transfusões de sangue depende da sensibilidade dos testes de detecção de anticorpos e antígenos no doador.
Com os testes utilizados até então, a detecção do HIV pela janela imunológica era de cerca de 15 dias e da Hepatite C, 45 dias. Com o teste NAT, a janela imunológica do HIV cai para sete dias e Hepatite C, dez dias. A tecnologia para a detecção da Hepatite B com o NAT chegará ao Brasil em 2014.
Sua obrigatoriedade na rede pública de saúde é esperada a mais de 11 anos. A ABRASTA se dedicou muito para também garantir que esta segurança estivesse disponível a todos os portadores de talassemia do país.
Em 2012, inclusive, a Associação realizou pelo segundo ano consecutivo o Manifesto NAT, assinado por mais de cinco mil pessoas e entregue em mãos ao ministro da saúde, Alexandre Padilha.
"Esta posição do Ministério da Saúde era aguardada pelos pacientes, profissionais e serviços de hemoterapia há muito tempo. Agora, com todo o sangue testado, a população passa a ter a certeza de que tudo está sendo feito para evitar a transmissão de algum vírus que venha a comprometer sua saúde e, consequentemente, sua vida", disse o Dr. Giorgio. E completa: "embora o risco ainda exista, na medida que ele seja cada vez menor, traz mais tranquilidade para todos aqueles que necessitam ou virão necessitar de transfusões"
Produção Nacional
Desde 2011, o NAT está em fase de implementação e é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a produção do NAT no país deve gerar uma economia anual estimada em R$100 Milhões.
Mudanças para os doadores de sangue
Nesta mesma data, também foi anunciada que a idade para a doação de sangue será ampliada de 67 para 69 anos,aumentando em dois milhões o público potencial de doadores. Em 2012, pessoas a partir de 16 anos também passaram a fazer parte de possíveis doadores voluntários.
Atualmente, são coletadas 3,6 milhões de bolsas por ano no Brasil, que correspondem a 1,8% da população. Mas, segundo o Ministério da Saúde, é importante que este número chegue aos 3%.
FONTE: INFOABRASTA - Edição 28 - Ano 9 - Novembro e Dezembro 2013 - Página: 8 - Por Tatiane Mota
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Sei que o blog está meio parado mas creio que logo logo volto com tudo com o blog. Gostaria de pedir para vocês que sugiram postagens para o blog, por favor mande via email: ferrebeque@gmail.com, ou nos comentários, agradeço imensamente.
Bom, vamos ao post de hoje, Excesso de ferro: dicas para ajudar a eliminar o excesso de ferro
Esse post vai ajudar os portadores de talassemia major a eliminar o excesso de ferro. Para iniciar com as dicas de hoje, vamos começar relembrando um pouco do tratamento da talassemia major.
MajorTratamento: O paciente com talassemia major deverá ser submetido a transfusões durante toda a vida. A periodicidade usual pode ser de 15, 20 ou 30 dias, de acordo com recomendações médicas. Este processo controla a anemia severa e, caso seja iniciado nos primeiros meses após a descoberta da doença, remove os riscos e complicações que podem afetar o bem-estar e expectativa de vida do indivíduo, tais como deformidades ósseas, hepato-esplenomeglia (aumento do fígado e baço) e insuficiência cardíaca. Aproximadamente após a décima transfusão sucessiva, é necessária uma outra medida: a terapia quelante. Devido às transfusões, a pessoa fica com acúmulo de ferro no organismo. Além disso, o intestino das pessoas com talassemia absorve uma quantidade excessiva pela dieta normal. A quelação elimina este excesso de ferro, através do uso de medicação específica.
FONTE: ABRASTAComo explicado pelo site da ABRASTA, os portadores de talassemia major retem mais ferro da alimentação e também retem ferro das transfusões de sangue, cada bolsa de sangue tem aproximadamente de 200 á 250 mg de ferro. Como disse em um post anterior, nosso organismo possui um mecanismo para a absorção de ferro, porém não possui um mecanismo para a eliminação desse ferro.
Um dos jeitos de eliminar esse ferro é o uso dos medicamentos quelantes, são eles: Desferal, Ferriprox e Exjade. Só seu médico hematologista que irá definir qual quelante mais adequado para você.
Como o titulo diz: DICAS, vamos a algumas dicas
Dieta: não é necessário uma dieta específica para não acumular ferro, minha hemato sempre diz que acumulamos mais ferro pela transfusão do que pela alimentação, mas se puder evitar alguns alimentos ricos em ferro é melhor, como por exemplo fígado de boi (amooooooo mas evito ao máximo)
Agora vem uma dica que peguei com uma amiga em uma conferência de talassemia e que minha hemato já havia falado mas como sou teimosa nem ouvi, mas depois que essa amiga falou comecei a por em prática e está dando super certo, a dica é: CHÁ PRETO, isso mesmo, o chá preto contém uma substância chamada Tanino, essa substância impede a absorção de ferro. Tome o tanto de chá preto que quiser, eu indico dois que estou amandooooo: twinings frutas vermelhas; twinings english breakfast e twinings blackcurrant. O de frutas vermelhas eu não adoço, mas os outros eu coloco uma colher de açúcar,mas o correto é não adoçar.
Os taninos, que sãoencontrados nas plantas, podem bloquear a absorção de ferro. Você encontra a substância, um tipo de polifenol, em chá preto, vinho tinto, chocolate e alguns frutos, como amoras. Café e chá verde contêm quantidades menores de taninos. De acordo com o "Journal of the American College of Nutrition" (Periódico da Sociedade Americana de Nutrição) de fevereiro de 2002, Diane L. McKay (Ph.D.) e Jeffrey B. Blumberg, (Ph.D.) relataram que os taninos impedem a absorção da maioria ferro não-heme .O cálcio pode afetar a absorção de ferro, de acordo com um editorial de Leif Hallberg, publicado no "American Journal of Clinical Nutrition", em julho de 1998.FONTE: http://www.ehow.com.br/alimentos-reduzem-ferro-organismo-info_3824/É isso pessoal, essas foram minhas dicas de hoje, antes de seguir qualquer dica converse com seu hematologista, é muito importante.
Bom, vamos ao post de hoje, Excesso de ferro: dicas para ajudar a eliminar o excesso de ferro
Esse post vai ajudar os portadores de talassemia major a eliminar o excesso de ferro. Para iniciar com as dicas de hoje, vamos começar relembrando um pouco do tratamento da talassemia major.
MajorTratamento: O paciente com talassemia major deverá ser submetido a transfusões durante toda a vida. A periodicidade usual pode ser de 15, 20 ou 30 dias, de acordo com recomendações médicas. Este processo controla a anemia severa e, caso seja iniciado nos primeiros meses após a descoberta da doença, remove os riscos e complicações que podem afetar o bem-estar e expectativa de vida do indivíduo, tais como deformidades ósseas, hepato-esplenomeglia (aumento do fígado e baço) e insuficiência cardíaca. Aproximadamente após a décima transfusão sucessiva, é necessária uma outra medida: a terapia quelante. Devido às transfusões, a pessoa fica com acúmulo de ferro no organismo. Além disso, o intestino das pessoas com talassemia absorve uma quantidade excessiva pela dieta normal. A quelação elimina este excesso de ferro, através do uso de medicação específica.
FONTE: ABRASTAComo explicado pelo site da ABRASTA, os portadores de talassemia major retem mais ferro da alimentação e também retem ferro das transfusões de sangue, cada bolsa de sangue tem aproximadamente de 200 á 250 mg de ferro. Como disse em um post anterior, nosso organismo possui um mecanismo para a absorção de ferro, porém não possui um mecanismo para a eliminação desse ferro.
Um dos jeitos de eliminar esse ferro é o uso dos medicamentos quelantes, são eles: Desferal, Ferriprox e Exjade. Só seu médico hematologista que irá definir qual quelante mais adequado para você.
Como o titulo diz: DICAS, vamos a algumas dicas
Dieta: não é necessário uma dieta específica para não acumular ferro, minha hemato sempre diz que acumulamos mais ferro pela transfusão do que pela alimentação, mas se puder evitar alguns alimentos ricos em ferro é melhor, como por exemplo fígado de boi (amooooooo mas evito ao máximo)
Agora vem uma dica que peguei com uma amiga em uma conferência de talassemia e que minha hemato já havia falado mas como sou teimosa nem ouvi, mas depois que essa amiga falou comecei a por em prática e está dando super certo, a dica é: CHÁ PRETO, isso mesmo, o chá preto contém uma substância chamada Tanino, essa substância impede a absorção de ferro. Tome o tanto de chá preto que quiser, eu indico dois que estou amandooooo: twinings frutas vermelhas; twinings english breakfast e twinings blackcurrant. O de frutas vermelhas eu não adoço, mas os outros eu coloco uma colher de açúcar,mas o correto é não adoçar.
Os taninos, que são
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Bom, venho aqui hoje postar sobre a talassemia intermediá, já falei da maior e da minor, agora vamos falar da intermédia.
TALASSEMIA INTERMÉDIA OU INTERMEDIÁRIA
Como o nome sugere, este tipo de talassemia se encontra, em sua gravidade, entre a talassemia minor e a talassemia major. Há pacientes que apresentam níveis diferenciados da doença, às vezes similares a um, às vezes similares ao outro quadro. Em alguns casos, estes pacientes apresentam uma anemia discreta, mas diferentemente de pacientes com o traço talassêmico podem requerer terapia transfusional. Outras vezes, as alterações de exames laboratoriais sugerem a talassemia major, mas a hemoglobina se mantém entre 8 e 10 g/dL e o paciente pode viver sem transfusões.
Diferença: Duas importantes características podem atenuar as similaridades e ajudar a confirmar o diagnóstico. A talassemia intermédia é causada por uma mutação que pode ter sido herdada apenas do pai ou da mãe não de ambos. Adicionalmente, mesmo se uma anemia crônica discreta descarte o uso de transfusões, este paciente precisará de tratamento para uma vida saudável, e em algum ponto da vida deverá requerer o uso de terapia de quelação.
Hemograma
É o primeiro exame solicitado e serve para, logo no começo, checar se a criança tem anemia ou outra alteração de sangue. Note-se que o hemograma não é específico para a talassemia, podendo ser útil também em outras condições.
Quando fazer: no terceiro mês de vida, particularmente se a criança já apresenta os sinais, como palidez, icterícia (pele e olhos amarelados), sonolência, irritação, choro frequente e dificuldades de sono.
Alerta do Especialista: realizar o hemograma é o primeiro passo, mas para uma possível pessoa com talassemia, este exame não é o suficiente. A talassemia major, por exemplo, inicialmente pode ser tratada como uma anemia comum na infância, o que com certeza prejudica o tratamento futuro. O diagnóstico precoce é essencial para uma melhor qualidade de vida.
Eletroforese de Hemoglobina
Exame de sangue simples e eficiente, é o mais indicado para o diagnóstico da talassemia em crianças com anemias suspeitas. Pode ser feito na maioria dos laboratórios, inclusive de maneira gratuita. Após coleta de 3 á 5 mL de sangue, um processo utilizando eletricidade separa e identifica as hemoglobinas.
Quando fazer: a partir do terceiro mês de vida.
TratamentoEm alguns casos, mesmo após as anemias leves ocasionadas pelo traço talssêmico, a mutação genética presente nestas pessoas causa o desenvolvimento da doença. Usualmente, indivíduos com talassemia minor nunca necessitarão de transfusões ou terapia de quelação, ao passo que pessoas com talassemia intermédia e major precisarão desses recursos.
Alguns estudos mostraram que, apesar de mais discreta e silenciosa do que nas pessoas com talasssemia major, pessoas com talassemia intermédia usualmente desenvolvem as mesmas complicações. Assim, o regime transfusional pode ser indicado em alguns períodos, por exemplo, durante a infância, caso houver dificuldade de crescimento e risco de deformidades ósseas ou, em alguns casos, quando o baço e fígado começam a crescer muito e a pessoa começa a desenvolver doenças associadas à talassemia - como diabetes e cardiopatia. Em alguns casos se faz necessária a terapia de quelação.
A talassemia intermédia pode apresentar apenas leve anemia, como o caso da talassemia minor, mas em alguns casos necessita ser tratada como a talassemia major, e é importante monitorizar os níveis de hemoglobina e ferro no sangue. O tratamento é individualizado, e dependerá do status clínico e da história pessoal. Quanto mais velha esta pessoa (mesmo que nunca tenha sofrido transfusões), maior a chance de que seja necessária terapia de quelação.
TALASSEMIA INTERMÉDIA OU INTERMEDIÁRIA
Como o nome sugere, este tipo de talassemia se encontra, em sua gravidade, entre a talassemia minor e a talassemia major. Há pacientes que apresentam níveis diferenciados da doença, às vezes similares a um, às vezes similares ao outro quadro. Em alguns casos, estes pacientes apresentam uma anemia discreta, mas diferentemente de pacientes com o traço talassêmico podem requerer terapia transfusional. Outras vezes, as alterações de exames laboratoriais sugerem a talassemia major, mas a hemoglobina se mantém entre 8 e 10 g/dL e o paciente pode viver sem transfusões.
Diferença: Duas importantes características podem atenuar as similaridades e ajudar a confirmar o diagnóstico. A talassemia intermédia é causada por uma mutação que pode ter sido herdada apenas do pai ou da mãe não de ambos. Adicionalmente, mesmo se uma anemia crônica discreta descarte o uso de transfusões, este paciente precisará de tratamento para uma vida saudável, e em algum ponto da vida deverá requerer o uso de terapia de quelação.
Complicações: Quanto mais é adiado o tratamento, maiores as complicações. Para corrigir a anemia crônica severa, o organismo recorre a alguns mecanismos de defesa, que acabam criando outros problemas:
A medula óssea é a responsável pela produção das células do sangue. Ela sofre um aumento de até 30 vezes o seu tamanho normal, de maneira a ser capaz de produzir mais células vermelhas (hemácias), e compensar por seu baixo número no organismo. Com isso, a formação da parte rígida (mineral) dos ossos também é comprometida. Os ossos crescem mais do que o usual, podendo causar deformidades no crânio e face especialmente arcada dentária superior. Ocorrem também deformidades nos ossos longos, como costelas, e nas vértebras. Os ossos se tornam finos e mais frágeis, tornando o crescimento da criança mais difícil, e aumentam os riscos de fraturas e osteoporose (ossos porosos e frágeis demais). A terapia transfusional evita estes efeitos, pois mantém a hemoglobina em níveis mais elevados e reduz a necessidade de produção pelo próprio corpo.
Alterações ósseas: uma medula óssea hiperativa resultado dos esforços do organismo em produzir mais hemácias (células vermelhas do sangue) e compensar pela anemia - produz deformidades ósseas. Seu crescimento é interrompido e há maior risco de fraturas. Contudo, alguns destes problemas podem ser solucionados através de transfusões de sangue regulares.
- Osteoporose: encorajam-se os pacientes a praticar exercícios físicos e a aumentar o cálcio na dieta, de maneira a evitar esta séria doença óssea. Suplementação oral com cálcio e vitamina D são benéficos. O fumo deve ser evitado. Alguns médicos demonstraram o efeito benéfico do uso de bifosfonatos, administrados via oral ou endovenosa. Contudo, estes estudos necessitam ser confirmados.
- Hiperatividade ou expansão da medula óssea e ácido fólico: uma vez que a medula óssea de algumas pessoas com talassemia intermédia se exercita intensamente para combater a anemia, através da produção de mais hemácias, o paciente necessita de maior conteúdo de certas vitaminas, principalmente ácido fólico. Um aporte insuficiente de ácido fólico pode agravar a anemia nesses pacientes. O ácido fólico é naturalmente encontrado em alimentos como carne e vegetais. Contudo, um suplemento adicional (geralmente um comprimido por dia) pode ser benéfico.
- Cálculo bilear: pessoas com talassemia intermédia desenvolvem cálculo bilear (colelitíase) mais frequentemente do que o normal. Os cálculos bileares são formados por subprodutos (pigmentos bileares) liberados durante a degradação das hemácias, e acumulados em um órgão anexo ao fígado a vesícula bilear
- onde podem causar obstrução e dor. A presença dos cálculos pode ser confirmada por ultrassonografia e, em alguns casos, a vesícula bilear deve ser removida cirurgicamente.
- Úlceras de membros inferiores: pessoas com talassemia intermédia, principalmente após uma certa idade, usualmente apresentam úlceras nas regiões a nível de tornozelos, com resultado da circulação e oxigenação insatisfatórias. Tais lesões são de difícil tratamento. Contudo, podem ser prevenidas com um tratamento à base de transfusões de sangue periódicas, e outras medidas preventivas, como elevar os pés acima do coração por 1h a 2h diárias, dormir com elevação dos pés da cama, etc. Uma medicação sugerida é o sulfato de zinco, bem como a hidróxiuréia (medicamento que, em alguns pacientes, é capaz de aumentar a produção de hemoglobina fetal - a qual não necessita de cadeias beta), associada ou não à eritropoietina.
- Complicações renais: outros problemas médicos relatados em pacientes com talassemia intermédia são lesões renais que podem resultar do excesso de ácido úrico no organismo. Este é o mais importante produto residual resultante de hiperatividde da medula óssea. A droga alopurinol pode ajudar
- Thrombofilia: pode haver um aumento na tendência a trombose, a qual ocorre quando trombócitos (plaquetas) se acumulam nos vasos sanguíneos, formando agregados ou coágulos que impedem o fluxo sanguíneo normal. Desta forma, reduz-se o afluxo de sangue aos tecidos. Uma contagem de plaquetas regular ajudará o médico a estabelecer a necessidade de prescrever drogas anti-plaquetárias, caso a contagem se apresente alta, ou antiagregantes/ anticoagulantes, caso haja previsão de cirurgia ou ocorrência de trombose.
- Eritropioese extramedular: a produção de hemácias (células vermelhas do sangue) fora das regiões intramedulares. Diferentemente dos pacientes com talassemia major, que recebem transfusão desde os primeiros meses de vida, pacientes com talassemia intermédia não recebem transfusões regularmente, e portanto continuam a produzir hemácias em grandes quantidades, inclusive fora da medula óssea
- principalmente nos segmentos ósseos do tórax e região para-espinhal.
- A radiografia pode revelar a formação de tecido em massa nessas regiões. Geralmente, esse fenômeno pode ser identificado através de raios X ou outros métodos mais sensíveis, como ressonância magnética. Devem ser controladas através de terapia transfusional, o que suprimirá esta formação de sangue e, consequentemente, as massas formadas. Se ocorrer alguma condição neurológica mais severa, medidas mais ativas como radioterapia podem ser necessárias. Hidroxiuréia tem também sido utilizada, com bons resultados.
- Complicações cardíacas e endócrinas: a anemia crônica pode causar problemas cardíacos. Tanto o coração como o fígado podem ser lesados por uma sobrecarga de ferro, e ambas as condições podem ser controladas da maneira descrita para a talassemia major, com terapia de quelação. Na talassemia intermédia, a doença cardíaca geralmente não está relacionada à sobrecarga de ferro.
Hemograma
É o primeiro exame solicitado e serve para, logo no começo, checar se a criança tem anemia ou outra alteração de sangue. Note-se que o hemograma não é específico para a talassemia, podendo ser útil também em outras condições.
Quando fazer: no terceiro mês de vida, particularmente se a criança já apresenta os sinais, como palidez, icterícia (pele e olhos amarelados), sonolência, irritação, choro frequente e dificuldades de sono.
Alerta do Especialista: realizar o hemograma é o primeiro passo, mas para uma possível pessoa com talassemia, este exame não é o suficiente. A talassemia major, por exemplo, inicialmente pode ser tratada como uma anemia comum na infância, o que com certeza prejudica o tratamento futuro. O diagnóstico precoce é essencial para uma melhor qualidade de vida.
Eletroforese de Hemoglobina
Exame de sangue simples e eficiente, é o mais indicado para o diagnóstico da talassemia em crianças com anemias suspeitas. Pode ser feito na maioria dos laboratórios, inclusive de maneira gratuita. Após coleta de 3 á 5 mL de sangue, um processo utilizando eletricidade separa e identifica as hemoglobinas.
Quando fazer: a partir do terceiro mês de vida.
TratamentoEm alguns casos, mesmo após as anemias leves ocasionadas pelo traço talssêmico, a mutação genética presente nestas pessoas causa o desenvolvimento da doença. Usualmente, indivíduos com talassemia minor nunca necessitarão de transfusões ou terapia de quelação, ao passo que pessoas com talassemia intermédia e major precisarão desses recursos.
Alguns estudos mostraram que, apesar de mais discreta e silenciosa do que nas pessoas com talasssemia major, pessoas com talassemia intermédia usualmente desenvolvem as mesmas complicações. Assim, o regime transfusional pode ser indicado em alguns períodos, por exemplo, durante a infância, caso houver dificuldade de crescimento e risco de deformidades ósseas ou, em alguns casos, quando o baço e fígado começam a crescer muito e a pessoa começa a desenvolver doenças associadas à talassemia - como diabetes e cardiopatia. Em alguns casos se faz necessária a terapia de quelação.
A talassemia intermédia pode apresentar apenas leve anemia, como o caso da talassemia minor, mas em alguns casos necessita ser tratada como a talassemia major, e é importante monitorizar os níveis de hemoglobina e ferro no sangue. O tratamento é individualizado, e dependerá do status clínico e da história pessoal. Quanto mais velha esta pessoa (mesmo que nunca tenha sofrido transfusões), maior a chance de que seja necessária terapia de quelação.
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domingo, 8 de novembro de 2015
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Bom, depois da postagem de ontem vi que o blog cresceu, as visualizações aumentaram o que faz com que eu continue com o blog. Muito obrigada pelas 7065 visualizações. Gostaria de pedir para vocês leitores queridos a sugerirem postagens para o blog.
Vamos a mais um post, hoje falarei sobre a talassemia minor, quais são os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. Vejo constantemente que ainda tem pessoas com dúvidas, que ainda tem médicos despreparados, sofri com médicos assim também, no diagnostico da dengue que peguei o ano passado, num simples diagnóstico de infecção de garganta onde mesmo falando que sou portadora de talassemia major ele diagnosticou como sendo leucemia, nesse post irei esclarecer algumas dúvidas de médicos, pacientes e familiares.
Talassemia Minor: Diagnóstico
Para entendermos sobre o diagnóstico da talassemia minor, temos que entender o que é a talassemia. A talassemia é uma desordem hereditária que pode causar anemia. Não é contagiosa, e sim provocada por uma falha genética, a qual leva a uma malformação da hemoglobina. A hemoglobina é a proteína encontrada nas hemácias (ou células vermelhas) do sangue, sendo a responsável pelo transporte do oxigênio a todas as células, tecidos e órgãos do corpo humano.
Também é importante buscar a origem de todas as anemias crônicas que apresentar mesmo as mais discretas. Por não saber serem portadores desse gene, alguns pacientes podem ser erroneamente diagnosticados e tratados como portadores de anemia carencial.
Vamos a mais um post, hoje falarei sobre a talassemia minor, quais são os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. Vejo constantemente que ainda tem pessoas com dúvidas, que ainda tem médicos despreparados, sofri com médicos assim também, no diagnostico da dengue que peguei o ano passado, num simples diagnóstico de infecção de garganta onde mesmo falando que sou portadora de talassemia major ele diagnosticou como sendo leucemia, nesse post irei esclarecer algumas dúvidas de médicos, pacientes e familiares.
Talassemia Minor: Diagnóstico
Para entendermos sobre o diagnóstico da talassemia minor, temos que entender o que é a talassemia. A talassemia é uma desordem hereditária que pode causar anemia. Não é contagiosa, e sim provocada por uma falha genética, a qual leva a uma malformação da hemoglobina. A hemoglobina é a proteína encontrada nas hemácias (ou células vermelhas) do sangue, sendo a responsável pelo transporte do oxigênio a todas as células, tecidos e órgãos do corpo humano.
Cada hemácia circulante possui cerca de 300 milhões de moléculas de hemoglobina. Cada uma destas moléculas, em seu estado normal, é formada por dois tipos de proteína: as alfa-globinas e beta-globinas. A hemoglobina é feita de duas cadeias alfa conectadas a duas cadeias beta. As talassemias são caracterizadas como um defeito na produção dessas proteínas. Nas pessoas portadoras de Talassemia, ocorre mutação de um ou dois cromossomos específicos (11 e 16); em resposta, a medula óssea para de produzir (ou produz de maneira insuficiente) um dos tipos de cadeia de globina. Assim, o problema no cromossomo 16 se manifesta pela falta de cadeias alfa e um defeito no cromossomo 11 resultará em talassemia beta. Esse defeito resultará uma desproporcionalidade entre o número de cadeias alfa e beta produzidas, e cada hemácia terá menos moléculas de hemoglobina em seu interior.
As talassemias são conhecidas como "anemias do mediterrâneo", pois a maioria dos casos inicialmente identificados ocorreu em famílias residentes próximas do Mar Mediterrâneo, tais como Itália, Grécia, Turquia e Líbano. O nome se origina do grego "thalassa" (mar). Com a globalização, migração e miscigenação entre os povos, casos passaram a ser relatados em todo o mundo.
Tipos: Existem dois tipos principais de talassemia: alfa e beta, sendo que a segunda é mais comum. Para formar a hemoglobina, o corpo precisa das proteínas alfa-globinas e beta-globinas. Essas proteínas, por sua vez, precisam de alguns genes em nosso corpo para quem sejam construídas. Alterações nesses genes irão determinar o tipo e o grau de talassemia que uma pessoa tem, falarei aqui somente da talassemia beta, sendo essa a mais comum.
Talassemia beta
- Talassemia beta minor: conhecida também como traço talassêmico, a talassemia beta minor ocorre quando a pessoa recebe um gene normal de um genitor e um gene da talassemia do outro. Pessoas com talassemia beta minor podem ter anemia leve e provavelmente não vão precisar de tratamento
- Talassemia beta major: pode ser chamada de anemia de Cooley ou anemia mediterrânea. A talassemia beta major ocorre quando ambos os genes são danificados. Isso significa que você tem um gene de talassemia de cada genitor. A pessoa com talassemia beta major tem o tipo mais grave da doença e normalmente precisa fazer transfusões de sangue
- Talassemia beta intermédia: como o próprio nome sugere, esse tipo de talassemia fica entre a minor e a major. Em alguns casos, estes pacientes apresentam uma anemia discreta, mas, diferentemente de pacientes com o traço talassêmico, podem requerer terapia transfusional. A talassemia intermédia é causada por uma mutação que pode ter sido herdada apenas do pai ou da mãe - não de ambos. No entanto, diferente da talassemia minor, esse paciente irá precisar de tratamento para ter uma vida saudável, ainda que este não envolva transfusões de sangue.
- Aparência pálida
- Coloração amarela da pele (icterícia)
- Deformidades ósseas faciais
- Urina escura
- Hematologista e hemoterapeuta
- Geneticista
- Pediatra
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
- Você sabe se alguém na sua família tem talassemia?
- Sua família veio de qual parte do mundo?
- Quando você notou os primeiros sintomas?
- Os sintomas ocorrem todo o tempo ou eles vêm e vão?
- Quão graves são os sintomas?
- Alguma coisa parece melhorar os sintomas?
- O que, se alguma coisa, parece piorar os sintomas?
- Qual é a causa mais provável dos meus sintomas ou do meu filho?
- Existem outras causas possíveis?
- Que tipos de testes são necessários?
- Quais são os tratamentos disponíveis?
- Quais os tratamentos que você recomendaria?
- Quais são os efeitos colaterais mais comuns de cada tratamento?
- Eu (ou meu filho) tem essas outras condições de saúde. Como eles podem ser melhor gerenciados em conjunto?
- Existem restrições alimentares a seguir? Eu (ou minha filha) precisa tomar quaisquer suplementos nutricionais?
- Há algum material impresso que eu posso levar? Quais sites você recomenda?
- Hemograma completo
- Teste genético para identificar possíveis genes que causam a talassemia
- Níveis de ferro no sangue
- Um exame de sangue que mede a quantidade de diferentes tipos de hemoglobina, para ajudar a descobrir que tipo de talassemia você ou seu filho tem.
- Amostragem vilo corial. Este teste é geralmente feito em torno da 11ª semana de gestação e envolve a remoção de um pequeno pedaço da placenta para avaliação
- Amniocentese. Este teste é geralmente feito em torno da 16ª semana de gravidez e envolve a colheita de uma amostra do líquido que rodeia o feto.
Também é importante buscar a origem de todas as anemias crônicas que apresentar mesmo as mais discretas. Por não saber serem portadores desse gene, alguns pacientes podem ser erroneamente diagnosticados e tratados como portadores de anemia carencial.
Dois genes estão envolvidos na formação da talassemia beta: um é herdado da mãe, e outro do pai. A talassemia beta ocorre quando um ou ambos desses genes herdados não funcionam ou funcionam apenas parcialmente. A doença tem diferentes graus, a depender de sua herança genética:
A talassemia é causada por mutações no DNA das células que produzem a hemoglobina - substância em seus glóbulos vermelhos que transporta oxigênio por todo o corpo. As mutações associadas com talassemia são passadas do pai ou mãe para os filhos.
As mutações que causam a talassemia interrompem a produção normal de hemoglobina, causando baixos níveis de hemoglobina e uma alta taxa de destruição das células vermelhas do sangue, resultando em anemia.
A talassemia é causada por mutações no DNA das células que produzem a hemoglobina - substância em seus glóbulos vermelhos que transporta oxigênio por todo o corpo. As mutações associadas com talassemia são passadas do pai ou mãe para os filhos.
As mutações que causam a talassemia interrompem a produção normal de hemoglobina, causando baixos níveis de hemoglobina e uma alta taxa de destruição das células vermelhas do sangue, resultando em anemia.
Talassemia leve geralmente não causa nenhum sintoma. Já a doença moderada ou grave pode causar sintomas de anemia, como fraqueza e falta de ar. Outros sintomas também podem ocorrer, dependendo da gravidade da sua doença e quais os problemas que ela causa.
As crianças com talassemia grave podem crescer lentamente (déficit de crescimento), ter ossos do crânio que não se formam adequadamente e ter problemas com a alimentação, febres frequentes e diarreia.
Outros sintomas de talassemia incluem:
Os sinais e sintomas que você enfrenta dependem do tipo e gravidade da talassemia que você tem. Alguns bebês apresentam sinais e sintomas de talassemia ao nascimento, ao passo que outros podem desenvolver sinais ou sintomas durante os primeiros dois anos de vida. Algumas pessoas que têm apenas um gene da hemoglobina afetado não sentem quaisquer sintomas.
Talassemia leve geralmente não causa nenhum sintoma. Já a doença moderada ou grave pode causar sintomas de anemia, como fraqueza e falta de ar. Outros sintomas também podem ocorrer, dependendo da gravidade da sua doença e quais os problemas que ela causa.
As crianças com talassemia grave podem crescer lentamente (déficit de crescimento), ter ossos do crânio que não se formam adequadamente e ter problemas com a alimentação, febres frequentes e diarreia.
Outros sintomas de talassemia incluem:
Os sinais e sintomas que você enfrenta dependem do tipo e gravidade da talassemia que você tem. Alguns bebês apresentam sinais e sintomas de talassemia ao nascimento, ao passo que outros podem desenvolver sinais ou sintomas durante os primeiros dois anos de vida. Algumas pessoas que têm apenas um gene da hemoglobina afetado não sentem quaisquer sintomas.
Faça uma consulta médica para uma avaliação se você ou seu filho tem quaisquer sinais ou sintomas que te preocupam.
Faça uma consulta médica para uma avaliação se você ou seu filho tem quaisquer sinais ou sintomas que te preocupam.
As pessoas com formas moderadas a graves de talassemia são geralmente diagnosticadas nos primeiros dois anos de vida. Se você percebeu alguns dos sinais e sintomas da talassemia em seu bebê ou criança.
Especialistas que podem diagnosticar talassemia são:
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
O médico ou médica provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para talassemia, algumas perguntas básicas incluem:
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
As pessoas com formas moderadas a graves de talassemia são geralmente diagnosticadas nos primeiros dois anos de vida. Se você percebeu alguns dos sinais e sintomas da talassemia em seu bebê ou criança.
Especialistas que podem diagnosticar talassemia são:
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
O médico ou médica provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para talassemia, algumas perguntas básicas incluem:
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
O médico ou médica irá fazer um exame físico e perguntar sobre seu histórico de saúde ou do seu filho. Entre os exames que podem ser pedidos estão:
O médico ou médica irá fazer um exame físico e perguntar sobre seu histórico de saúde ou do seu filho. Entre os exames que podem ser pedidos estão:
Podem ser feitos testes antes de o bebê nascer para saber se ele tem talassemia, e determinar quão grave pode ser. Testes utilizados para diagnosticar talassemia no feto incluem:
Podem ser feitos testes antes de o bebê nascer para saber se ele tem talassemia, e determinar quão grave pode ser. Testes utilizados para diagnosticar talassemia no feto incluem:
O tratamento depende da gravidade da talassemia. Para as talassemias do tipo minor, a forma mais comum, o tratamento não é necessário.
Talassemia intermédia pode ser tratada com transfusões de sangue e suplementos de ácido fólico. O ácido fólico é uma vitamina que seu corpo precisa para produzir células vermelhas do sangue.
Talassemia Minor: Não há terapia específica. A pessoa deve ficar atenta a situações em que o organismo é submetido a um maior stress, como cirurgia, doenças severas, gravidez nas mulheres. Em alguns casos pode ser necessária a suplementação temporária com ácido fólico (sustância importante na produção das hemácias, células portadoras da hemoglobina).
O tratamento depende da gravidade da talassemia. Para as talassemias do tipo minor, a forma mais comum, o tratamento não é necessário.
Talassemia intermédia pode ser tratada com transfusões de sangue e suplementos de ácido fólico. O ácido fólico é uma vitamina que seu corpo precisa para produzir células vermelhas do sangue.
Talassemia Minor: Não há terapia específica. A pessoa deve ficar atenta a situações em que o organismo é submetido a um maior stress, como cirurgia, doenças severas, gravidez nas mulheres. Em alguns casos pode ser necessária a suplementação temporária com ácido fólico (sustância importante na produção das hemácias, células portadoras da hemoglobina).
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