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segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Sei que estou sumida do blog, mas estava meio desanimada para postar para vocês. Sei que estou devendo vídeos, resenhas, recebidos, preparação do desferal, rotina da escola...enfim, muitaaaaaaaa coisa. Prometo para vocês que assim que tiver um tempo (estou em semana de revisão e semana de provas) eu vou postar tudo o que prometi pra vocês.
Bom, vamos a postagem de hoje....
Para os portadores de talassemia maior e intermediária que precisam de tratamento, uma das principais preocupações é o excesso de ferro no organismo causado pelas transfusões de sangue recorrentes. E não é para menos, pois se a quelação do ferro não for realizada corretamente, o coração será um dos órgãos mais afetados, causando diferentes problemas cardíacos, que podem levar à óbito (veja no quadro quais são). De acordo com o Dr. Juliano de Lara Fernandes, cardiologista e pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa José Michel Kalaf, tão importante quanto tratar é evitar a acumulação de ferro. “Diferente de vários outros quadros cardíacos, a cardiomiopatia pelo excesso de ferro é reversível, mas não adianta ficar apenas tomando remédios que tratem os quadros cardíacos, é preciso evitar que este ferro tenha entrada no coração”, disse. Como já é de conhecimento da maior parte dos portadores de talassemia, são três os medicamentos quelantes usados para evitar que o ferro se instale no organismo: Ferriprox, Exjade e Desferal. Mas o que nem todo mundo sabe é que, ainda assim, é possível que pequena parte do ferro consiga passar por esta barreira e se instalar no coração. “O ferro que entra nas células cardíacas é tóxico e é produzido quando o corpo não consegue lidar com a carga de ferro usual. Para que um quelante seja eficiente, é preciso que ele aja nas 24 horas do dia. Mas no momento que se esquece de usar o quelante, que seja por um dia, ou até mesmo pula-se doses, o paciente acaba permitindo que, nestes intervalos, o ferro tóxico se forme e entre no coração”, explicou o médico. E é neste momento que a Anlodipina pode fazer um importante diferencial.
De acordo com estudo publicado na revista científica Blood, o medicamento, utilizado há mais de 20 anos em pacientes com hipertensão arterial (pressão alta) e doenças coronárias, se mostrou eficaz no bloqueio dos principais mecanismos que o ferro usa para entrar no coração. “Graças a isso, mesmo que o paciente tenha produção de ferro tóxico nos períodos que chamamos de inter-quelação, o coração ficaria protegido”, explica o Dr. Juliano, um dos pesquisadores do estudo. O estudo mostrou que em portadores da talassemia com pequenas elevações de ferro no coração, o medicamento se mostrou eficaz ao ser utilizado de forma complementar ao quelante, para reduzir mais rapidamente a concentração de ferro miocárdico. Também foi demonstrado que, inicialmente, pacientes com grandes quantidades de ferro no coração tiveram queda nesta concentração, mais rapidamente que pacientes que não usaram o medicamento, mesmo com doses semelhantes de quelantes. “Junto ao fato da Amlodipina não ter efeitos colaterais graves e poder ser usada juntamente a qualquer quelante e outros medicamentos, inclusive por crianças, ela também tem a favor não apresentar efeitos colaterais graves, seu baixo custo e distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde. Realmente o padrão risco-benefício é muito favorável”, comenta Dr. Juliano.
Alerta! Fique atento aos sinais que seu corpo manda quando o coração não está funcionando corretamente
As doenças cardíacas causam grande receio em toda a população mundial. Os maus hábitos cotidianos adquiridos nos tempos modernos, como a má alimentação, estresse, sedentarismo, excesso de álcool e cigarro, são alguns dos vilões que prejudicam, e muito, o coração. No caso da talassemia, acrescenta-se o acúmulo de ferro, como vimos. Dentre os problemas mais comuns estão: Disfunção cardíaca - O coração passa a apresentar aumento de volume e sua contração se torna mais fraca, causando insuficiência cardíaca que leva à falta de ar, inchaço nas pernas e cansaço exagerado. Arritmia - Pode aparecer devido ao sistema de condução elétrico ficar prejudicado, causando palpitações e acelerações graves no ritmo cardíaco. Taquicardia – O excesso de ferro no coração pode gerar uma aceleração dos batimentos cardíacos, com mais de cem batimentos por minuto, e o portador da talassemia pode até desmaiar. É muito importante se consultar periodicamente com o cardiologista, além de realizar a ressonância magnética T2*, para medir as quantidades exatas de ferro que há no coração. Quanto antes iniciar o tratamento, melhor.
FONTE: Info ABRASTA
Páginas 12 e 13
Disponível em: http://abrasta.org.br/wp-content/uploads/2017/11/ed36.pdf
Bom, vamos a postagem de hoje....
Para os portadores de talassemia maior e intermediária que precisam de tratamento, uma das principais preocupações é o excesso de ferro no organismo causado pelas transfusões de sangue recorrentes. E não é para menos, pois se a quelação do ferro não for realizada corretamente, o coração será um dos órgãos mais afetados, causando diferentes problemas cardíacos, que podem levar à óbito (veja no quadro quais são). De acordo com o Dr. Juliano de Lara Fernandes, cardiologista e pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa José Michel Kalaf, tão importante quanto tratar é evitar a acumulação de ferro. “Diferente de vários outros quadros cardíacos, a cardiomiopatia pelo excesso de ferro é reversível, mas não adianta ficar apenas tomando remédios que tratem os quadros cardíacos, é preciso evitar que este ferro tenha entrada no coração”, disse. Como já é de conhecimento da maior parte dos portadores de talassemia, são três os medicamentos quelantes usados para evitar que o ferro se instale no organismo: Ferriprox, Exjade e Desferal. Mas o que nem todo mundo sabe é que, ainda assim, é possível que pequena parte do ferro consiga passar por esta barreira e se instalar no coração. “O ferro que entra nas células cardíacas é tóxico e é produzido quando o corpo não consegue lidar com a carga de ferro usual. Para que um quelante seja eficiente, é preciso que ele aja nas 24 horas do dia. Mas no momento que se esquece de usar o quelante, que seja por um dia, ou até mesmo pula-se doses, o paciente acaba permitindo que, nestes intervalos, o ferro tóxico se forme e entre no coração”, explicou o médico. E é neste momento que a Anlodipina pode fazer um importante diferencial.
De acordo com estudo publicado na revista científica Blood, o medicamento, utilizado há mais de 20 anos em pacientes com hipertensão arterial (pressão alta) e doenças coronárias, se mostrou eficaz no bloqueio dos principais mecanismos que o ferro usa para entrar no coração. “Graças a isso, mesmo que o paciente tenha produção de ferro tóxico nos períodos que chamamos de inter-quelação, o coração ficaria protegido”, explica o Dr. Juliano, um dos pesquisadores do estudo. O estudo mostrou que em portadores da talassemia com pequenas elevações de ferro no coração, o medicamento se mostrou eficaz ao ser utilizado de forma complementar ao quelante, para reduzir mais rapidamente a concentração de ferro miocárdico. Também foi demonstrado que, inicialmente, pacientes com grandes quantidades de ferro no coração tiveram queda nesta concentração, mais rapidamente que pacientes que não usaram o medicamento, mesmo com doses semelhantes de quelantes. “Junto ao fato da Amlodipina não ter efeitos colaterais graves e poder ser usada juntamente a qualquer quelante e outros medicamentos, inclusive por crianças, ela também tem a favor não apresentar efeitos colaterais graves, seu baixo custo e distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde. Realmente o padrão risco-benefício é muito favorável”, comenta Dr. Juliano.
Alerta! Fique atento aos sinais que seu corpo manda quando o coração não está funcionando corretamente
As doenças cardíacas causam grande receio em toda a população mundial. Os maus hábitos cotidianos adquiridos nos tempos modernos, como a má alimentação, estresse, sedentarismo, excesso de álcool e cigarro, são alguns dos vilões que prejudicam, e muito, o coração. No caso da talassemia, acrescenta-se o acúmulo de ferro, como vimos. Dentre os problemas mais comuns estão: Disfunção cardíaca - O coração passa a apresentar aumento de volume e sua contração se torna mais fraca, causando insuficiência cardíaca que leva à falta de ar, inchaço nas pernas e cansaço exagerado. Arritmia - Pode aparecer devido ao sistema de condução elétrico ficar prejudicado, causando palpitações e acelerações graves no ritmo cardíaco. Taquicardia – O excesso de ferro no coração pode gerar uma aceleração dos batimentos cardíacos, com mais de cem batimentos por minuto, e o portador da talassemia pode até desmaiar. É muito importante se consultar periodicamente com o cardiologista, além de realizar a ressonância magnética T2*, para medir as quantidades exatas de ferro que há no coração. Quanto antes iniciar o tratamento, melhor.
FONTE: Info ABRASTA
Páginas 12 e 13
Disponível em: http://abrasta.org.br/wp-content/uploads/2017/11/ed36.pdf
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