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A Blogueira

Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.
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terça-feira, 17 de junho de 2014
O Post a seguir é retirado do INFO Abrasta de Fev_Mar_Abr de 2014
CONSIDERADO POR UM LONGO PERÍODO NÃO MUITO IMPORTANTE, HOJE O ÓRGÃO É VISTO COM PRESTÍGIO PELOS ESPECIALISTAS
O aumento do baço, também conhecido cientificamente por esplenomegalia, é uma das características apresentadas pelos portadores de talassemia major e, no passado, retira-lo era procedimento comum. Com cerca de 13 centímetros, este órgão pode ser comparado a uma esponja, que retém as células mortas ou doentes que estão na circulação de sangue. Ele funciona como um filtro, que seleciona, prende e destrói aqueles glóbulos vermelhos (hemácias) que não têm mais utilidade.
O baço também é um reservatório de monócitos (glóbulos brancos), que ficam quietinhos e são enviados prontamente quando nosso organismo precisa de defesa extra. Em pessoas com doenças hematológicas, como a talassemia, este órgão pode aumentar em até dez vezes e, quando em tamanho anormal, ele acaba "sequestrando" mais células e acumulando uma quantidade maior de sangue. Segundo o Dr. Giorgio Baldanzi, diretor médico do Hemobanco da cidade de Curitiba e membro do Comitê Científico da ABRASTA, no caso da talassemia major (ou maior) esta retenção faz com que aumente as necessidades de transfusionais. "Quando o paciente realizava mais transfusões de sangue, logo havia aumento da sobrecarga de ferro, o que, como sabemos, é muito danoso. Assim, antigamente, quando os pacientes não realizavam o tratamento corretamente, os médicos optavam pela retirada do baço", explicou.
Os riscos para aqueles que retiravam o órgão também eram grandes. Muitos portadores de talassemia que foram esplenectomizados no passado tiveram complicações infecciosas, incluindo choque séptico fulminante - quando há falência da circulação sanguínea. "Mesmo com a precaução, utilizando vacinas e antibióticos, alguns pacientes apresentaram graves quadros infecciosos. Também detectou-se maior incidência de complicações trombóticas e hipertensão pulmonar, estas principalmente em pacientes com talassemia intermediária", disse Dr. Giorgio.
Por isso, hoje a situação é completamente diferente e a abordagem médica referente à retirada do baço passou a ser muito mais conservadora. De acordo com o Dr. Giorgio, este ainda deve ser um procedimento considerado caso o paciente tenha uma grande esplenomegalia e que, logo, tenha hiperconsumo dos glóbulos vermelhos. se for um paciente com fenótipo eritrocitário raro e tenha dificuldade de se encontrar bolsas sanguíneas compatíveis, a retirada do baço também pode ser indicada. "Contudo, ainda que indicado, quando falamos de crianças, devemos procurar retardar o máximo possível para que atinja uma idade mais avançada. Quanto mais precoce a esplenectomia, maiores são as chances de problemas", salientou o Dr. Giorgio.
E a retirada parcial, pode?
Como vimos, retirar o baço ainda não ficou no passado, embora este seja um procedimento realizado somente em casos de muita necessidade. Com a retirada parcial do órgão a situação não é diferente. Porém, neste caso alguns médicos são completamente contra, porque o que se deixa de baço no paciente pode voltar a crescer e, assim, retornar o problema de hiperconsumo de glóbulos vermelhos.
"Além disto, o risco cirúrgico aumenta enormemente, pois a divisão do baço em partes é um procedimento delicado devido aos vasos sanguíneos que circulam pelo interior do órgão", falou Dr. Giorgio.

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