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A Blogueira

Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.
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domingo, 8 de novembro de 2015
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Sei que estou sumida, mas sempre tem motivos e dessa vez não foi diferente, andei um tempo afastada do blog e até pensei em cancelar o blog, pois não sei como está sendo visto por vocês, por favor deixem comentários se estão gostando do blog e também sugestões.
Bom, vamos ao post de hoje: Rotina de um talassêmico
Em breve, muito breve espero ter o vídeo da rotina de um talassêmico, no meu caso, esse post vai ser voltado para todos os talassêmicos major!
A rotina de um talassêmico maior, ou major, é um tanto complicada, mas se feita direitinho tudo terá seu resultado. A primeira parte da rotina é a consulta médica periódica com seu (sua) hematologista, é de suma importância comparecer em todas as consultas para assim ter sucesso em seu tratamento.
Se surgirem dúvidas durante seu tratamento pergunte ao seu médico hematologista, ele lhe esclarecerá todas as dúvidas.
Bom, vamos ao post de hoje: Rotina de um talassêmico
Em breve, muito breve espero ter o vídeo da rotina de um talassêmico, no meu caso, esse post vai ser voltado para todos os talassêmicos major!
A rotina de um talassêmico maior, ou major, é um tanto complicada, mas se feita direitinho tudo terá seu resultado. A primeira parte da rotina é a consulta médica periódica com seu (sua) hematologista, é de suma importância comparecer em todas as consultas para assim ter sucesso em seu tratamento.
Durante a consulta é sempre bom esclarecer todas as dúvidas com seu médico, contar tudo o que aconteceu com você durante o tempo que se passou entre uma consulta e outra.
A segunda parte da rotina é a realização de exames de sangue, urina e fezes. Geralmente, os exames mais solicitados pelo hematologista são: ferritina (a cada 3 meses), hemograma completo, contagem de plaquetas, uréia, creatinina, tgo, tgp, entre outros. É muito importante a realização dos exames, pois através deles seu hematologista pode acompanhar a sua evolução durante todo o tratamento. Por falar em tratamento, as próximas partes da rotina de um talassêmico (maior) é todo o processo de tratamento da talassemia major.
- Transfusão de sangue: parte principal do tratamento da talassemia major, sem ela nós pacientes não sobreviveríamos. A transfusão consiste em transfundir as hemácias do sangue, pois na talassemia major a medula óssea não produz quantidade suficiente de hemoglobina. A hemoglobina é responsável por transportar oxigênio para todo o corpo e a hemoglobina faz parte das hemácias, mas não vou entrar aqui em parte técnica. O sangue pode ser: filtrado, fenotipado, irradiado e/ou lavado, no meu caso eu recebo lavado, filtrado e fenotipado.
- Tratamento quelante: O tratamento quelante consiste em tomar medicações para quelar o excesso de ferro que é acumulado no organismo com o acúmulo de transfusões. Cada bolsa de sangue contém aproximadamente 200 á 250mg de ferro. Nosso organismo tem todo um sistema para absorver o ferro, seja ele por alimentação ou no caso da talassemia maior, por transfusão de sangue, porém nosso organismo não possui um sistema excretor do ferro por isso a importância do tratamento quelante. Hoje existe no mercado, três tipos de quelante sendo eles dois orais e um injetável. Cada hematologista preescreve o tratamento quelante para seu paciente de acordo com os resultados dos exames realizados e também da resposta do paciente a medicação. No meu caso eu não me adaptei ao uso do Exjade, mas me adaptei ao uso do Ferriprox e Desferal. Dependendo do caso, pode ser que o hematologista passe o tratamento quelante combinado que consiste em uso de dois quelantes, podendo ser: Desferal e Ferriprox; Exjade e Ferriprox; Exjade e Desferal. Os medicamentos quelantes Exjade e Ferriprox são orais, já o Desferal é injetável subcutâneo e/ou intravenoso. No blog já expliquei como preparar o Desferal e o Exjade, o ferriprox não necessita de um preparo como os outros quelantes, pois ele é comprimido que deve ser engolido inteiro
Exjade
Ferriprox
Desferal
- Outra parte do tratamento e não menos importante que as outras é o uso de outros medicamentos que cada paciente necessita, isso varia de paciente para paciente. No meu caso, além da talassemia, tenho osteoporose, pré diabete e gastrite medicamentosa. Para esses casos faço uso de metformina, cálcio e omeprazol, mas tem outro medicamento que a maioria dos portadores de talassemia major, minor ou intermediária toma é o ácido fólico, esse medicamento ajuda a manter a hemoglobina, ou seja, não deixa a hemoglobina cair muito.
Ácido Fólico.
- Outra parte do tratamento também que não comentei ainda é o acompanhamento "multiprofissional", ou seja, é muito importante além do acompanhamento do hematologista, o acompanhamento de outros médicos e profissionais da saúde, como dentista, oftalmologista, endocrinologista, ginecologista (para as mulheres), urologista (para os homens), cardiologista, otorrinolaringologista, enfermeiros, etc... Isso é muito importante!
- Dentro da parte dos exames, esqueci de citar um exame muito importante para os pacientes de talassemia major: ressonância magnética T2* para quantificação de ferro cardíaco, hepático e pancreático, esse exame é realizado uma vez por ano mediante solicitação do seu hematologista. Geralmente esse exame começa a ser realizado a partir dos 7 anos de idade.
Aparelho onde é realizada a ressonância
Essa é a rotina de um talassêmico maior, deixo aqui uma dica: não deixe nenhuma dúvida, esclareça todas as dúvidas com seu médico hematologista.
Se surgirem dúvidas durante seu tratamento pergunte ao seu médico hematologista, ele lhe esclarecerá todas as dúvidas.


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3 comentários:
Amei!! Bom saber pra que é talassêmico.....n
Obrigada pelas informações! Minha filha tem a minor! Aguardando mais informações! Bjs fique com Deus!
Estou em débito com o blog. Prometo postar muito em breve, postarei sobre a talassemia minor ou traço talassemico (que são a mesma coisa) e sobre a talassemia intermediária.
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