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A Blogueira

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Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
CONHEÇA O ESTUDO QUE PROMETE SOLUCIONAR UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE ACOMETE OS PORTADORES DE TALASSEMIA MAJOR

    Os problemas cardíacos causam grande receio em toda a população mundial. Os maus hábitos cotidianos adquiridos nos tempos modernos, como a má alimentação, estresse, sedentarismo, excesso de álcool e cigarro, são alguns dos vilões que prejudicam, e muito, o coração. Para os portadores da talassemia major, além destes fatores, há também a preocupação com o acúmulo de ferro devido às transfusões de sangue periódicas. Dentre as complicações, o paciente pode apresentar arritmia (quando há a sensação de que os batimentos cardíacos estão acelerados) e insuficiência cardíaca (o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo).
    Para que isso não ocorra, hoje são utilizados os quelantes de ferro. São três as opções: Desferroxamina (subcutâneo), Desferasirox e Deferiprone, ambos em formato de comprimidos e com maior foco na retirada de ferro do coração. Ainda assim, infelizmente os problemas cardíacos devido ao excesso de ferro continuam a afetar os portadores do tipo mais grave da talassemia. Mas em 2012 uma boa notícia foi anunciada. Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) apresentaram o Estudo Anlodipina como uma nova alternativa para sanar esta questão.

ENTENDA O ESTUDO

    Coordenado pelo Dr. Juliano de Lara Fernandes, cardiologista ligado ao Hemocentro da UNICAMP e membro do Comitê Cientifico da ABRASTA, o estudo tem como objetivo bloquear a entrada do ferro no coração. A Anlodipina é utilizada há mais de 20 anos em pacientes com hipertensão arterial (pressão alta) e doenças coronárias (tipo de problema no coração), e apresenta segurança para a utilização em crianças, sobretudo porque no caso da proteção na talassemia ela é utilizada em baixas doses. "As pesquisas mostraram que este medicamento tem o potencial de bloquear a entrada do ferro nas células cardíacas e endocrinológicas, como o pâncreas e a tireoide. O ferro utiliza-se de alguns canais específicos nestes órgãos e a anlodipina bloqueia esta entrada. Assim, o ferro tóxico não se acumula nestes locais e, em teoria, fica mais disponível para ser quelado do sangue e do fígado, onde ele é estocado sem precisar entrar ativamente na célula. Outro potencial mecanismo de ação é através do bloqueio da reabsorção do ferro no rim, aumentando sua excreção renal", explicou o Dr. Juliano.
 
    Podem fazer parte do estudo os portadores de talassemia major acima de seis anos de idade, que realizam tratamento nas cidades de Campinas, São Paulo, Curitiba e Marília. As pessoas interessadas devem entrar em contato com a ABRASTA pelo 0800 773 9973 ou por meio do abrasta@abrasta.org.br
Lembrando que mulheres grávidas, pessoas com insuficiência cardíaca congestiva, presença de contraindicações formais para a realização da ressonância magnética, como o uso de marca-passo e bloqueio de condução do nó atrioventricular não poderão participar do estudo.

FONTE: INFO ABRASTA


Beijinhos...

Fernanda Rebeque - Blog Tudo Sobre Talassemia

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