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A Blogueira

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Estudante de Análises Clínicas, formada em técnico em farmácia, técnico em química e atualmente maquiadora profissional, aquariana, 29 anos, adora escrever, adora livros, Potterhead.

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domingo, 29 de junho de 2014
Ola Pessoal, tudo bem? No post de hoje vou falar sobre a glicemia capilar. Vocês sabem o que é glicemia capilar?

O teste de glicemia capilar é extremamente importante no controlo dos níveis de glicose (açúcar). Um dos seus objetivos mais importantes é manter os níveis de glicose no sangue próximos do intervalo normal de 70 a 120 mg/dl antes das refeições e abaixo de 140 mg/dl duas horas após a ingestão dos alimentos. Normalmente os níveis de glicose no sangue são avaliados antes e depois das refeições e ao deitar. O valor glicémico é geralmente determinado através da punção com dispositivo de lanceta na ponta de um dedo, recolhendo-se uma gota de sangue, ou o necessário, para um medidor de glicose que determina um valor. Os resultados do teste são então utilizados para ajudar os pacientes a fazer os ajustes necessários em relação à insulina, outros medicamentos, dieta e atividade física que praticam.

Existem atualmente novos sistemas de sensores contínuos de avaliação da glicose. Para isso é necessário a implantação de cateteres sob a pele na região do abdómen ou no braço. Estes cateteres permitem uma avaliação frequente dos níveis de glicose no sangue. Ligado ao cateter existe um transmissor que envia os dados para um dispositivo de pager-like. 
Este dispositivo tem uma tela visual que permite ao utilizador ver, não apenas a leitura de glicose actual, mas também as tendências gráficas. Em alguns dispositivos, a taxa de mudança de açúcar no sangue é também mostrada e existem alarmes que alertam para níveis de glicose baixos ou demasiado altos. 
Já há versões que fazem uma interface com as bombas de insulina. Contudo, ainda é necessário a aprovação manual do portador do aparelho para administrar qualquer dose de insulina (a bomba não pode cegamente responder à informação de glicose que recebe, ele só pode dar uma sugestão calculada sobre se o utilizador deveria dar insulina, e em caso afirmativo, quanto). 
Todos estes dispositivos têm de ser correlacionados, ou seja, testados com picadas no dedo de acordo com a forma tradicional, antes de poderem funcionar de forma independente e segura. Algumas horas bastam para perceber a eficácia do mesmo. Depois de programados os dispositivos podem fornecer leituras para 3 a 5 dias.
Estes novos aparelhos aumentam de uma forma significativa a independência destes pacientes ajudando-os na gestão do seu processo de doença. Também é importante lembrar que estes dispositivos podem ser utilizados de forma intermitente com os métodos clássicos de avaliação de glicemia. 
Este tipo de sistema é mais um passo rumo ao objetivo final de criação de um pâncreas artificial, que detete as necessidades de insulina com base nos níveis de glicose e necessidades do organismo, libertando a quantidade necessária da mesma nos valores estritamente necessários, logo sem prejuízo para o paciente. 
Os valores da glicemia são:

Materiais necessários para o procedimento:
  • Luvas de procedimento;
  • Uma bola de algodão;
  • Álcool a 70%;
  • Fita teste;
  • Lanceta ou agulha 13x4,5 com agulha de insulina;
  • Aparelho próprio para o teste (Dextro);
  • Uma unidade de fita de glicoteste.
Procedimento:
  1. Preparar o material;
  1. Orientar o paciente quanto ao procedimento;
  1. Lavar as mãos;
  1. Calçar as luvas de procedimentos;
  1. Posicionar um dos dedos em que será realizado o teste, de maneira que a gota de sangue pingue na fita reagente conectada ao aparelho;
  1. Comprimir o dedo acima do local a ser puncionado;
  1. Realizar anti-sepsia do dedo com álcool 70%;
  1. Fazer um pequeno furo com agulha de insulina no dedo;
  1. Esperarr a gota de sangue pingar sobre a fita - não tocar o dedo na fita!
  1. Aguardar por 30 segundo aproximadamente;
  1. Fazer a leitura;
  1. Limpar o dedo do paciente;
  1. Organizar o material;
  1. Retirar as luvas;
  1. Lavar as mãos;
  1. Realizar a anotação.
Observação 1: Qualquer alteração, comunicar ao médico do paciente e medicar conforme prescrição médica e de acordo com o resultado encontrado.
Observação 2: Não deixe de usar o álcool 70% acreditando que o mesmo irá interferir nos resultados. Na minha vida acadêmica me deparei com inúmeros profissionais que alegavam não usar o álcool a 70%. De acordo com o parecer nº 002/2010 do COREM de São Paulo,  o álcool a 70% deverá ser usado neste procedimento.











1 comentários:

tarek disse...

PARABENS LEGAL,OBRIGADO FERNANDA.